
Daquela vez, não foi o céu
Nem o vento, nem o sol
Que me fizeram ver
O gesto sutil do teu olhar
Dessa vez, não foi um sonho
Nem a fé, nem o desejo
Que me fizeram crer
Na docura fugaz do teu sorrir
Desta vez, foi a saudade
Essa triste companheira
Como espelho limpo e claro
Ali, na minha frente
A refletir tua imagem.
Em toda as vezes, não me enganei
Juro pelo sol, pelo céu, pelo vento
Não perdi a fé, nem a crença
Vejo tarô, vejo nas...