segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
domingo, 8 de dezembro de 2013
10:33
HELENA EMILIA
Nas Margens
Nas tuas margens
cresce a sombra rubra
onde me abrigo e deito.
E cresce nas margens
do meu corpo
o desejo de te despir
e calar o grito
dos teus ais noturnos.
Nada é mais terno
nem mais intenso
que o amor feito das palavras
que nos damos.
E vivemos mastigando
desejos e esperanças no amanhã.
Que seja azul, rosa e branco,
das cores com que se veste
a palavra Encanto.
cresce a sombra rubra
onde me abrigo e deito.
E cresce nas margens
do meu corpo
o desejo de te despir
e calar o grito
dos teus ais noturnos.
Nada é mais terno
nem mais intenso
que o amor feito das palavras
que nos damos.
E vivemos mastigando
desejos e esperanças no amanhã.
Que seja azul, rosa e branco,
das cores com que se veste
a palavra Encanto.
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
16:34
HELENA EMILIA
A Música
A música embala,
incendeia desejos...
sonhos, fantasias
o coração transforma-se em espera.
Perde-se no tempo, espaço,
nas lembranças daquele olhar apaixonado,
que tanto fascina.
Nessa louca saudade,
meu corpo pede teu corpo,
nesse universo infinito de fantasias.
Imagino seus lábios sussurrando bobagens ao meu ouvido,
pudores esqueço, nesse encanto de corpos,
no roçar de peles...
Desfruto do prazer, arrepio, deliro,
perco o fôlego em ondas de calor que afagam-me,
nessa cama que sem você, é um palco vazio.
16:22
HELENA EMILIA
Minha Caminhada
Nos meus humildes caminhos!
Momentos breves de poesia.
Vou rimando com meus dedos
Os sonhos que tive um dia.
Dos meus silêncios, faço versos
Com ou sem rima não importa
Nem tão pouco a aspereza do papel
Mas a minha voz que grita.
Dentro da minha caminhada
Muitas vezes sozinha sem ter nada...
Mas, feliz por ter encontrado a estrada
Que me leva ao meu íntimo pensamento
Que corre tão rápido como o vento
E cobre o meu corpo, quando estou cansada.
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
19:31
HELENA EMILIA
Foge Amor Agora!!
Cai sobre este poema perfume de incenso...
Enquanto escrevo nele o que sinto e penso
Foge! Amor! Neste poema comigo
Pela Via-Láctea das palavras abençoadas
Trazidas por andorinhas do céu antigo
Que chegam até mim pelas madrugadas
Ao meu peito de divino abrigo
Foge! Amor! Agora! Neste poema comigo
Não fiques presa ao sonho
Que trazes no espírito contigo
Foge! Neste poema que para ti componho
Deste mundo estúpido enlouquecido
Trepa pela hera verde da esperança
E agarra o céu pintado de azul celeste
Com a mesma alegria de criança
Que em tempos idos tu tiveste
Foge! Amor! Agora! Neste poema comigo
Esquece por dois minutos a vida e a morte
Foge! Foge! Presa aos meus beijos
Que são para ti presságio da tua sorte
No teu corpo sofrido de mil desejos
Foge! Amor! Agora! Neste poema comigo
Lança a tua tristeza ao vento
Aquela que ainda tens no cordão do umbigo
Foge! Amor! Neste poema, neste momento
Em que escrevo para ti convencido
Que nele tem algo do meu lamento
Que não pode por ti ser esquecido
Foge! Amor! Foge! Neste poema comigo
E, se puderes oferece uma flor
Ao meu ser frágil por ti querido.
terça-feira, 19 de novembro de 2013
18:56
HELENA EMILIA
Hoje Eu Não Me Movo
"...hoje não te toco… hoje não te beijo nem te abraço... hoje estou quieto à tua disposição… apenas corpo solto sem amarras nem vontade... hoje não te toco… hoje só tu tens esse poder, o de me fazer ficar quieto inteiramente entregue à tua fantasia, à tua gula de prazer... o duche quente provocou em mim uma modorra e uma vontade enorme de nada fazer, nem de me mover… de corpo nu e ainda húmido, deitei-me na cama de barriga para baixo com os braços ao longo do corpo e com a cabeça olhando para a esquerda... fiquei assim largos momentos até te sentir entrar no quarto... pelo espelho da cómoda vi-te de corpo inteiro olhando para mim… sorrias e com muita lentidão começaste a tirar a toalha de banho que te cingia o corpo... ficaste nua nessa tua pele de cor acetinada linda que tanto me fascina... não vias que te via... aproximaste-te da cama e de joelhos te posicionaste junto do meu corpo... não me movi... nada dissemos... passaste tua perna esquerda por cima de mim e te sentaste sobre as minhas nádegas de tal forma que senti o teu sexo junto do meu rabo... já não te conseguia ver pelo espelho... somente te sentia, quente e fresca com algumas gotas de água morna caindo sobre as minhas costas... tuas mãos pousaram sobre os meus ombros e teu tronco se aproximou das minhas costas de forma a sentir o pousar lento dos teus seios... senti teus mamilos endurecerem lentamente pelo contacto e fricção que começaste a fazer… ao mesmo tempo, a tua língua tocava ao de leve a minha orelha esquerda provocando-me um arrepio de prazer... ficaste assim longos momentos, usufruindo apenas o contacto do meu corpo inerte... depois, senti tuas mãos mexerem-se por baixo do meu peito e apertarem forte os meus mamilos… desceram lenta mas inexoravelmente para baixo de encontro ao meu sexo… encontraste-o inteiro e duro e o acariciaste da forma que quiseste... teus seios continuavam a roçar as minhas costas e a tua pélvis insinuava-se cada vez com mais força nas minhas nádegas... levantaste-te o suficiente para que me fizesses voltar de barriga para cima… olhei-te e adorei teu corpo altivo sobre mim… na mesma posição em que estiveras, subias agora para que o teu sexo se sentasse literalmente na minha boca… não me movia mas não consegui resistir e a minha língua moveu-se dentro dele em movimentos doces… senti apenas a minha respiração compassada mas aumentando de intensidade por virtude do prazer que me invadia... ainda sentada dessa forma conseguiste num movimento gracioso inverter a posição de forma que fizeste uma inversão perfeita… estavas agora com a tua vagina na minha boca e com a tua boca brincando com o meu sexo... conseguimos estar dessa forma o tempo suficiente para enlouquecermos... naquele quarto nada mais se ouvia do que o arfar compassado das nossas respirações... comecei a sentir o agridoce gosto do teu mar escorrer pela minha garganta... já não estava a conseguir aguentar muito mais tempo e parece que adivinhaste esse momento… viraste de novo a posição de forma a ficares virada para mim e sentada sobre a minha púbis introduziste o meu sexo na tua vagina… senti a profundidade da mesma ser invadida vezes sem conta em movimento rítmicos... a intensidade aumentava segundo a segundo e num momento mágico sentimos que aquele seria o momento da fusão... foi aí que deixaste cair teu peito sobre o meu peito e abraçados então num abraço louco de amor profundo, senti teus lábios quentes junto dos meus e teu sexo vibrar em palpitações ao mesmo tempo que o meu orgasmo te invadia as entranhas... um som rouco proveniente das nossas respirações confundiu-se com os gemidos de prazer que deixaste então sair da tua alma… aquele momento não tem comparação com qualquer outro momento… é um momento único... hoje não te toco… hoje não me movo... hoje sou apenas corpo, loucamente louco..."
Joaquim Nogueira.
18:37
HELENA EMILIA
Desenhei Meu Corpo
“…desenhei meu corpo nas águas profundas do rio que em mim corre e nele me percorri em tons de azul, cor do céu que nunca morre… desenhei minha alma nas ondas do poderoso mar que fora de mim se move e nele a desenhei em tons de branco nobre, leves, mas sóbrios… desenhei meu corpo na minha alma e a mistura se fundiu em tons vermelhos de sangue puro… e minha alma, pária de si própria, desenhou no meu corpo a felicidade de se saber comigo e não mais solitária… desenhei, por fim, no mais profundo de mim, um campo de flores, pleno de todas as cores, exalando todos os perfumes, completamente preenchidas com todas as vossas dores…”
quinta-feira, 24 de outubro de 2013
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
05:56
HELENA EMILIA
Prova de Amor – (Apenas Um Conto…)
Em outras vidas, eu tive alguém, alguém com quem fui Feliz
Sim, alguém com quem compartilhei toda uma vida de Paz e Amor
Mas, essa pessoa, não se portou corretamente, não comigo, mas com a própria vida...
Quando me chamaram no céu, para voltar á terra de novo, disseram-me:
É a ele que tu irás encontrar de novo, mas… como na outra vida não se portou corretamente, nesta ira ser Feio, horroroso e ira viver nas piores das misérias...
domingo, 29 de setembro de 2013
domingo, 22 de setembro de 2013
17:28
HELENA EMILIA
História do Jazz
O Jazz nasceu diretamente da cultura negra. Nas viagens dos navios
negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não
morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde.
As danças tradicionais dos senhores os brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros imitavam-nos com o intuito e ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, e misturando um pouco com as danças que conheciam.
Dessa forma, surgiu a dança que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
As danças tradicionais dos senhores os brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros imitavam-nos com o intuito e ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, e misturando um pouco com as danças que conheciam.
Dessa forma, surgiu a dança que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.
sábado, 21 de setembro de 2013
terça-feira, 17 de setembro de 2013
18:05
HELENA EMILIA
Eu e a noite!
Acordada! Lado a lado
com a boca fechada
e olhar silenciado.
Eu a escrever, ela a olhar...
Eu e a noite!
Com as nossas sinfonias
a noite com estilo galante
eu com melódicas harmonias.
Horas tardias rompidas pelo piar da coruja
que desajeitada esbarra na minha janela.
Comediante no circo da escuridão.
terça-feira, 10 de setembro de 2013
domingo, 8 de setembro de 2013
15:31
HELENA EMILIA
Somos Um Instante
Aproveitar cada instante da própria vida, embora pareça frase autoajuda, é uma sacada que só pinta na cabeça de quase todos lá pelos finalmente da existência... Quando não há mais tempo a perder... A lógica é perversa, e nem passa por essas bandas querer dar um toque ou sugerir reflexões pessoais para mudança dos habituais... Longe mesmo disso... A vontade era só dizer reclamações aos vendavais da ilusão, para ver como ficam os resquícios da própria intimidade. Quem é o tal do si mesmo nessas horas em que ninguém repara?
terça-feira, 20 de agosto de 2013
08:33
HELENA EMILIA
E é sempre assim
E
é sempre assim
Conto de Daniel Teixeira
Desde sempre que pensei que as coisas iam ficar por ali. Aliás desde o primeiro
minuto que interiormente já pensava isso. Quer dizer, eu já a conhecia um pouco,
muito pouco, é certo, mas sabia que havia uma diferença grande entre nós.
Talvez não fosse assim tão grande, essa diferença, afinal e talvez fosse eu mesmo que a fizesse grande. Talvez tenha sido assim tal como as coisas se passam nos dias das nossas vidas quando nem sequer queremos desejar uma coisa que sabemos não poder vir a ter.
O processo para mim é simples, ou é fácil de explicar e é quase evidente que eu o reconheça, o processo. Colocamos essa coisa que não podemos ter muito longe do nosso alcance para não vir a desejá-la e para não sofrermos por não a ter.
Era isso que eu pensava dela, ou era assim mesmo que eu pensava e por mais voltas que tivesse dado às minhas ideias sobre ela dificilmente teria pensado que as coisas não tivessem ficado por ali, quer dizer por ali onde eu as tinha colocado: ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre a forma como alcançá-la.
Depois, bem, depois, passado já bastante tempo de nos conhecermos as coisas deram uma volta, ou mesmo duas, se quisermos. Não sei exactamente como as coisas se foram passando e como o tempo conseguiu influir, mas houve um dia, aquele dia, em que as nossas distâncias diminuíram. E é por isso que eu disse acima que talvez tenha havido duas voltas porque acho que a nossa ideia se aproximou, convergiu, vinda de dois sentidos. De mim e dela.
Foi quase por acaso acho eu, talvez estivéssemos os dois precisados um do outro, ou cada um de nós de um outro. E o que se seguiu foi muito rápido.
Muito rápido mesmo foi aquele passo de proximidade e convergência.
Estivemos envolvidos durante toda a tarde e durante toda a noite: fomos dois rios sedentos de foz, duas cascatas deslizantes em murmúrio, dois corpos em reencontro, duas almas sobrevoando-se.
Depois, bem, depois, veio o sol, quer dizer, o sol da manhã começou a entrar por entre os cortinados, a derramar-se sobre os nossos corpos, sobre os seus cabelos, sobre o seu peito, sobre a sua face.
E foi estranho como me ficou a parecer, em poucos minutos ou mesmo em poucos segundos, que tudo aquilo era absurdo, que não estava tudo certo, que havia ali qualquer coisa ou quase tudo que não tinha lugar e que aquele não era o nosso mundo desejado e não era um mundo a desejar. Foi mesmo estranho, muito estranho. E foi isso que senti, estranheza.
Agora que penso nisso, já passado algum tempo, talvez não tenha sido estranho mesmo, nada estranho, aquilo que senti naquela manhã ensolarada naquele quarto. Foi somente o manifestar daquele meu desejo de manter as coisas como estavam antes, quer dizer, de a manter naquele justo ponto da minha ideia : ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre ela.
Talvez não fosse assim tão grande, essa diferença, afinal e talvez fosse eu mesmo que a fizesse grande. Talvez tenha sido assim tal como as coisas se passam nos dias das nossas vidas quando nem sequer queremos desejar uma coisa que sabemos não poder vir a ter.
O processo para mim é simples, ou é fácil de explicar e é quase evidente que eu o reconheça, o processo. Colocamos essa coisa que não podemos ter muito longe do nosso alcance para não vir a desejá-la e para não sofrermos por não a ter.
Era isso que eu pensava dela, ou era assim mesmo que eu pensava e por mais voltas que tivesse dado às minhas ideias sobre ela dificilmente teria pensado que as coisas não tivessem ficado por ali, quer dizer por ali onde eu as tinha colocado: ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre a forma como alcançá-la.
Depois, bem, depois, passado já bastante tempo de nos conhecermos as coisas deram uma volta, ou mesmo duas, se quisermos. Não sei exactamente como as coisas se foram passando e como o tempo conseguiu influir, mas houve um dia, aquele dia, em que as nossas distâncias diminuíram. E é por isso que eu disse acima que talvez tenha havido duas voltas porque acho que a nossa ideia se aproximou, convergiu, vinda de dois sentidos. De mim e dela.
Foi quase por acaso acho eu, talvez estivéssemos os dois precisados um do outro, ou cada um de nós de um outro. E o que se seguiu foi muito rápido.
Muito rápido mesmo foi aquele passo de proximidade e convergência.
Estivemos envolvidos durante toda a tarde e durante toda a noite: fomos dois rios sedentos de foz, duas cascatas deslizantes em murmúrio, dois corpos em reencontro, duas almas sobrevoando-se.
Depois, bem, depois, veio o sol, quer dizer, o sol da manhã começou a entrar por entre os cortinados, a derramar-se sobre os nossos corpos, sobre os seus cabelos, sobre o seu peito, sobre a sua face.
E foi estranho como me ficou a parecer, em poucos minutos ou mesmo em poucos segundos, que tudo aquilo era absurdo, que não estava tudo certo, que havia ali qualquer coisa ou quase tudo que não tinha lugar e que aquele não era o nosso mundo desejado e não era um mundo a desejar. Foi mesmo estranho, muito estranho. E foi isso que senti, estranheza.
Agora que penso nisso, já passado algum tempo, talvez não tenha sido estranho mesmo, nada estranho, aquilo que senti naquela manhã ensolarada naquele quarto. Foi somente o manifestar daquele meu desejo de manter as coisas como estavam antes, quer dizer, de a manter naquele justo ponto da minha ideia : ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre ela.
Daniel Teixeira
07:57
HELENA EMILIA
Homem de 70 anos vai para no hospital com garfo enfiado no pênis
Homem de 70 anos vai para no hospital com garfo enfiado no pênis
-
Reprodução/International Journal of SurgeryAustraliano enfiou um garfo dentro do canal da uretra e foi parar no médico
O australiano chegou ao hospital sangrando e afirmou que tentou introduzir o garfo em sua uretra. Ele só foi ao hospital depois de não suportar mais a dor e ganhar coragem para mostrar o que havia feito.
Para a remoção do objeto os médicos tiveram de submeter o homem a anestesia geral e usar uma grande quantidade de lubrificantes. Ele passa bem e o incidente não causou maiores danos a sua saúde.
terça-feira, 13 de agosto de 2013
14:22
HELENA EMILIA
As Fases da Música Sertaneja.
Texto de Helena Emília
Os mais novos podem pensar que a música sertaneja é baseada no som que atualmente tem feito bastante sucesso entre o público, como o som das duplas, Jorge & Matheus, Fernando & Sorocaba ou ainda Gustavo Lima e Michel Telo, com seus hits que não param de tocar nas rádios e que são sucessos por todo o Brasil.
Mas as origens deste gênero de música são muito mais antigas, e passam por várias fases e épocas, que são marcadas por estilos e utilizações de diversos instrumentos musicais e o aproveitamento de diversos ritmos e influências musicais de outros gêneros. Por isso, a imprensa especializada divide essas fases como gerações da Música Sertaneja!
Desde o primeiro registo há mais de um século a música sertaneja não parou de se reinventar. Durante um século o gênero sofreu diversas modificações e absorveu influencias que o transformaram na música pop do país. Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar.
Mas as origens deste gênero de música são muito mais antigas, e passam por várias fases e épocas, que são marcadas por estilos e utilizações de diversos instrumentos musicais e o aproveitamento de diversos ritmos e influências musicais de outros gêneros. Por isso, a imprensa especializada divide essas fases como gerações da Música Sertaneja!
Desde o primeiro registo há mais de um século a música sertaneja não parou de se reinventar. Durante um século o gênero sofreu diversas modificações e absorveu influencias que o transformaram na música pop do país. Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar.
O Que Se Compreende Como Sertanejo?
Do ponto de vista gramatical, o sertanejo se refere diretamente com a localidade, pessoas e pontos de referencias distante das áreas urbanas, ou seja, das cidades. Para outros, se refere diretamente o ponto comum com a cultura e hábitos nordestinos, marcados principalmente pela dificuldade de sobrevivência e clima bastante agressivo para a realização de muitas coisas.
Com o passar do tempo, o termo sertanejo passou a ser ligado aos hábitos e costumes que integram a cultura interiorana dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, dentre esses hábitos e costumes, obrigatoriamente se abriga a música, que acabou sendo a designação mais popular do termo nos dias de hoje. Esse gênero ficou dividido em algumas fases, que vamos ver a seguir.
Com o passar do tempo, o termo sertanejo passou a ser ligado aos hábitos e costumes que integram a cultura interiorana dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, dentre esses hábitos e costumes, obrigatoriamente se abriga a música, que acabou sendo a designação mais popular do termo nos dias de hoje. Esse gênero ficou dividido em algumas fases, que vamos ver a seguir.
O Começo Da Música Sertaneja na Primeira Fase.
Os primórdios da música sertaneja remontam as décadas de 1910 e 1920, fato confirmado pelo recolhimento de letras, músicas e gravações do interior paulista, região norte e central paranaense, sudeste goiano e mato-grossense e sul do triangulo mineiro. Esse movimento foi desenvolvido pelo jornalista Cornélio Pires, que além de escritor, fez sucesso com composições do género denominaram essa fase da Música Sertaneja como Sertaneja Raiz.
Os primeiros nomes que encontraram o sucesso nesse primeiro momento da música sertaneja foram Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, o próprio Cornélio Pires e Alvarenga & Ranchinho. O Sertanejo de Raiz era baseado na viola caipira, gaita e instrumentos de cada região, que eram confeccionados artesanalmente. As músicas contavam a história do homem do interior, através de narrativas reais ou fantasiosas em que muitas vezes os próprios autores cantavam suas músicas.
Os primeiros nomes que encontraram o sucesso nesse primeiro momento da música sertaneja foram Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, o próprio Cornélio Pires e Alvarenga & Ranchinho. O Sertanejo de Raiz era baseado na viola caipira, gaita e instrumentos de cada região, que eram confeccionados artesanalmente. As músicas contavam a história do homem do interior, através de narrativas reais ou fantasiosas em que muitas vezes os próprios autores cantavam suas músicas.
A Segunda Geração.
A música sertaneja deste momento foi profundamente inspirada pela entrada de influências de géneros estrangeiros, que mudaram a «cara» da música sertaneja, promovendo uma evolução do estilo de música, com a introdução de elementos harmônicos da guarânia e da polca paraguaia e também do mariachi mexicano.
Desenvolvida a partir do final da Segunda Grande Guerra, a introdução desses ritmos promoveu, quase que obrigatoriamente a introdução dos instrumentos que faziam parte dos outros ritmos que estavam influenciando a música sertaneja, principalmente a harpa e o acordeão, influências fortes dos ritmos paraguaios.
Deixando um pouco para trás as histórias fantasiosas do homem do interior, a música sertaneja da Segunda geração passou a falar mais de assuntos amorosos, se tornando um pouco mais parecida com o que já conhecemos nos dias de hoje. Nessa fase, os nomes que mais se destacaram foram as Irmãs Galvão, Palmeira e Bia e as Irmãs Castro, além de Tião Carreiro e Milionário e José Rico.
Desenvolvida a partir do final da Segunda Grande Guerra, a introdução desses ritmos promoveu, quase que obrigatoriamente a introdução dos instrumentos que faziam parte dos outros ritmos que estavam influenciando a música sertaneja, principalmente a harpa e o acordeão, influências fortes dos ritmos paraguaios.
Deixando um pouco para trás as histórias fantasiosas do homem do interior, a música sertaneja da Segunda geração passou a falar mais de assuntos amorosos, se tornando um pouco mais parecida com o que já conhecemos nos dias de hoje. Nessa fase, os nomes que mais se destacaram foram as Irmãs Galvão, Palmeira e Bia e as Irmãs Castro, além de Tião Carreiro e Milionário e José Rico.
E o Sertanejo Ganhou a Capital: a Popularização Do Sertanejo na Terceira Fase
A terceira fase da música sertaneja foi marcada principalmente pela influência da introdução da Guitarra Elétrica, que estava brilhando na Jovem Guarda e que trouxe uma identidade mais jovem ao gênero musical, além da adesão ao ritmo de alguns artistas de renome.
Um dos maiores responsáveis pela popularização do ritmo na época foi o cantor Sérgio Reis, que já era um nome em ascensão no movimento da Jovem Guarda e que decidiu migrar para a música sertaneja, no início da década de 70. A exposição que Sérgio Reis promoveu à música sertaneja fez com que o ritmo saltasse no gosto do público das Rádios AM, que eram na época o maior palco dessa música nos anos 70 e que foram ganhando espaço na década seguinte nas FMs para depois ganhar definitivamente o gosto do público na televisão, onde algumas músicas foram tão populares que chegaram a participar das trilhas sonoras de novelas, na década de 80.
Quanto aos traços musicais desta terceira fase podemos dizer que o Amor continuou a ser a principal temática das músicas, tanto quando eram composições inéditas nacionais como quando eram releituras de antigos sucessos em inglês. Já no âmbito harmônico, a principal mudança notada foi à exploração dos gritos quase sem fim e do tom de voz mais agudo, que eram sucesso quase garantido entre os fãs do sertanejo.
O gênero começou a ser cada vez mais explorado comercialmente, e as duplas não paravam de surgir em todo o Brasil, pipocando as rádios de sucessos sertanejos entre os anos 80 e 90. Os principais nomes desta terceira geração foram Chitãozinho e Xororó, Leandro & Leonardo, Jean & Giovane, Zezé di Camargo & Luciano e Christian & Ralf, que faziam a alegria de milhares de fãs por todo o país.
Um dos maiores responsáveis pela popularização do ritmo na época foi o cantor Sérgio Reis, que já era um nome em ascensão no movimento da Jovem Guarda e que decidiu migrar para a música sertaneja, no início da década de 70. A exposição que Sérgio Reis promoveu à música sertaneja fez com que o ritmo saltasse no gosto do público das Rádios AM, que eram na época o maior palco dessa música nos anos 70 e que foram ganhando espaço na década seguinte nas FMs para depois ganhar definitivamente o gosto do público na televisão, onde algumas músicas foram tão populares que chegaram a participar das trilhas sonoras de novelas, na década de 80.
Quanto aos traços musicais desta terceira fase podemos dizer que o Amor continuou a ser a principal temática das músicas, tanto quando eram composições inéditas nacionais como quando eram releituras de antigos sucessos em inglês. Já no âmbito harmônico, a principal mudança notada foi à exploração dos gritos quase sem fim e do tom de voz mais agudo, que eram sucesso quase garantido entre os fãs do sertanejo.
O gênero começou a ser cada vez mais explorado comercialmente, e as duplas não paravam de surgir em todo o Brasil, pipocando as rádios de sucessos sertanejos entre os anos 80 e 90. Os principais nomes desta terceira geração foram Chitãozinho e Xororó, Leandro & Leonardo, Jean & Giovane, Zezé di Camargo & Luciano e Christian & Ralf, que faziam a alegria de milhares de fãs por todo o país.
O Sertanejo De Quarta Geração - O Sertanejo Universitário
Popularizado, forte e com uma legião fiel de fãs, o ritmo ganhou sua quarta geração baseada principalmente no maior público que possui: jovens universitários. Daí o surgimento do nome Sertanejo Universitário, tão popular nos dias de hoje.
A temática das músicas do ritmo passou a ser a alegria, festas e mesmo situações engraçadas, que entraram no lugar do romantismo presente há duas gerações do gênero. No aspecto musical, a principal mudança foi à adoção cada vez maior de instrumentos eletrônicos nas composições, que proporcionaram uma nova roupagem ao estilo.
Se muitos torcem o nariz para esse tipo de música, é fato que muita gente também gosta e muito do gênero, que se mantém firme e forte mesmo após um século do surgimento das suas raízes.
Por ter surgido depois de um segundo movimento sertanejo, como o sertanejo romântico, este estilo já conta com letras tão regionais e ainda situações vividas por caipiras. Estas músicas normalmente tratam de assuntos do sertanejo romântico e da forma como todos os jovens vêem os assuntos tanto de poligamia como de traição.
Outra explicação para a origem destes movimentos é de cunho social. Pois a partir da década de 90 diversos jovens de regiões de interior dos estados ingressaram em universidades, trazendo consigo seus violões e romperam com o estigma de que o universitário era associado a vários outros estilos musicais.
Com as suas violas e violões eles disseminaram nos campus e repúblicas e valha música sertaneja, e com o passar do tempo foram associando ao violão ou mesmo a viola instrumentos como baixo, guitarra, metais e instrumentos de percussão. O resultado inicial foi uma nova roupagem das antigas.
Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar. E eu acho que daqui uns anos terão mais uma fase da música sertaneja, pois o mundo está sempre se modernizando e evoluindo cada dia mais.
Helena Emilia.
A temática das músicas do ritmo passou a ser a alegria, festas e mesmo situações engraçadas, que entraram no lugar do romantismo presente há duas gerações do gênero. No aspecto musical, a principal mudança foi à adoção cada vez maior de instrumentos eletrônicos nas composições, que proporcionaram uma nova roupagem ao estilo.
Se muitos torcem o nariz para esse tipo de música, é fato que muita gente também gosta e muito do gênero, que se mantém firme e forte mesmo após um século do surgimento das suas raízes.
Por ter surgido depois de um segundo movimento sertanejo, como o sertanejo romântico, este estilo já conta com letras tão regionais e ainda situações vividas por caipiras. Estas músicas normalmente tratam de assuntos do sertanejo romântico e da forma como todos os jovens vêem os assuntos tanto de poligamia como de traição.
Outra explicação para a origem destes movimentos é de cunho social. Pois a partir da década de 90 diversos jovens de regiões de interior dos estados ingressaram em universidades, trazendo consigo seus violões e romperam com o estigma de que o universitário era associado a vários outros estilos musicais.
Com as suas violas e violões eles disseminaram nos campus e repúblicas e valha música sertaneja, e com o passar do tempo foram associando ao violão ou mesmo a viola instrumentos como baixo, guitarra, metais e instrumentos de percussão. O resultado inicial foi uma nova roupagem das antigas.
Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar. E eu acho que daqui uns anos terão mais uma fase da música sertaneja, pois o mundo está sempre se modernizando e evoluindo cada dia mais.
Helena Emilia.
sexta-feira, 2 de agosto de 2013
domingo, 28 de julho de 2013
17:16
HELENA EMILIA
"Dentro de alguns instantes, deixarei sua Pátria para regressar a Roma. Parto com a alma cheia de recordações
felizes; essas – estou certo – tornar-se-ão oração. Neste momento, já começo a sentir saudades. Saudades do Brasil, este povo
tão grande e de grande coração; este povo tão amoroso. Saudades do sorriso aberto e sincero que vi em tantas pessoas,
saudades do entusiasmo dos voluntários. Saudades da esperança no olhar dos jovens no Hospital São Francisco. Saudades
da fé e da alegria em meio à adversidade dos moradores de Varginha. Tenho a certeza de que Cristo vive e está realmente
presente no agir de tantos e tantos jovens e demais pessoas que encontrei nesta inesquecível semana. Obrigado pelo
acolhimento e o calor da amizade que me foram demonstrados. Também disso começo a sentir saudades"
Papa Francisco no Aeroporto Internacional Galeão/Antonio Carlos Jobim para Cerimônia de despedida
quinta-feira, 25 de julho de 2013
segunda-feira, 22 de julho de 2013
18:03
HELENA EMILIA
ESQUCI DE TE ESQUECER
Eu sei que já não tenho idade pra ficar tão dependente
Mas eu mudei quanto te olhei
Você me fez pensar pra frente
Por mais que eu tente desviar
To sempre em sua direção
Parece que soltei do mundo
E segurei só na sua mão..
..............................
Porque se me perguntar
Quem eu respiro é você, você, você
Se for pra escolher
O céu ou terra eu respondo você.
Se quiser saber
Minha alegria é te ver, te ver, te ver
Quem sabe eu te quero
Tanto assim porque, esqueci de te esquecer.
(Luan Santana)
sexta-feira, 19 de julho de 2013
19:15
HELENA EMILIA
Amo Você!!!
Amo você como amo a mim mesma por inteiro
Sem reserva e sem pudor num amor verdadeiro
Que trás na sua cor o azul sereno do céu
Mas com mil corações vermelhos desenhados num papel...
Amo você com a sutileza de uma águia e num amor intenso
Que mais parece o vôo de um pássaro riscando o céu imenso
Todas as cores que misturam as tonalidades do arco Iris que vejo
Estão contempladas nesse amor que entrego a ti por inteiro...
Amo você com o mesmo amor puro e lindo de antes e sempre
Talvez mais maduro, embora mais forte, sereno, mas vigilante
Um sentimento às vezes sofrido, mas na maioria grande
Que só conhece quem de amor sente e entende...
Helena Emília.
19:06
HELENA EMILIA
“Sermão de Santo António aos Peixes”
Pedro Silva
«Vós, diz Cristo, Senhor nosso, falando com os pregadores, sois o sal da terra; e chama-lhe sal da terra, porque quer que façam na terra o que faz o sal. O efeito do sal é impedir a corrupção; mas quando a terra se vê tão corrupta como está a nossa, havendo tantos nela que têm ofício de sal, qual será ou qual pode ser a causa dessa corrupção? Ou é porque o sal não salga, ou porque a terra se não deixa salgar. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores não pregam a verdadeira doutrina; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes, sendo verdadeira a doutrina que lhe dão, a não querem receber. Ou é porque o sal não salga, e os pregadores dizem uma coisa e fazem outra; ou porque antes a terra se não deixa salgar, e os ouvintes querem antes imitar o que eles fazem do que fazer o que dizem; ou é porque o sal não salga, e os pregadores se pregam a si e não a Cristo; ou porque a terra se não deixa salgar, e os ouvintes em vez de servir a Cristo servem a seus apetites. Não é tudo isto verdade? Ainda mal.»
Padre António Vieira
(1608-1697)
“Sermão de Santo António aos Peixes”
terça-feira, 2 de julho de 2013
18:21
HELENA EMILIA
Uma Flor!!!
A mais singela lembrança que se tem de um presente de amor
Vem de tudo que com amor se reveste de segredo uma flor
É doar de uma forma diferente o sentimento que se sente
E no coração se manifesta o amor que se quer sempre...
Mas quando uma rosa chega em forma de um poema musicado
E a mim dedicado enche o coração que de feliz bate apressado
Por tudo que musicado poeticamente se fala de amor
Que acende no meu coração um sentimento de amor em flor...
A rosa que exala o cheiro do perfume de quem se ama assim
Espalha-se por entre as flores coloridas com cheiro de jasmim
E dá a certeza de que enquanto houver no jardim uma rosa
Haverá sempre em nós muito amor em versos e prosa...
De tudo que se tem no coração o que vale mais é o amor
É aprender a amar amando e sendo amado com ardor
É buscar no infinito do céu ou na imensidão do mar
Todo amor que um dia nos fez querer viver e sonhar...
Helena Emília.
sexta-feira, 28 de junho de 2013
19:28
HELENA EMILIA
Porque só para ti o meu coração quer bater?
Porque só para ti o meu coração quer bater?
As batidas do coração que em soluço perde o vulto da razão
Bate e rebate a cada segundo bombeando um amor no coração
Um amor mais amado e sentido dentro de mim sem fôlego
Que buscando nas estrelas o brilho intenso e o olhar em fogo...
Eu quero ser teu sol, quero ser teu ar, sua respiração...
A fonte desse amor veio do seu olhar direto pro meu coração.
Inesquecível foi o seu olhar, meu coração só quer você pra amar
Imprevisível seu jeito de ser, eu sem você não da pra imaginar
Helena Emília.
domingo, 16 de junho de 2013
17:29
HELENA EMILIA
A evolução da Música Sertaneja
Assim
como tudo neste mundo se evolui a música também tem a sua evolução, e com isto
tem tido muita polêmica a respeito. A música sertaneja passa por ciclos e
estamos vendo exemplos do primeiro ciclo.
Artistas do primeiro ciclo que a meu ver, que mais influenciaram os artistas que os sucederam. Na verdade é um rol dos artistas cuja contribuição para a música sertaneja foi mais significativa, a ponto de traçar os moldes do segmento a partir do momento em que estes se consagraram ou surgiram para o Brasil. Ao invés de colocar na ordem de importância colocarei na ordem cronológica assim facilita compreensão.
Artistas do primeiro ciclo que a meu ver, que mais influenciaram os artistas que os sucederam. Na verdade é um rol dos artistas cuja contribuição para a música sertaneja foi mais significativa, a ponto de traçar os moldes do segmento a partir do momento em que estes se consagraram ou surgiram para o Brasil. Ao invés de colocar na ordem de importância colocarei na ordem cronológica assim facilita compreensão.
Cornélio
Pires:
Qual
a importância desse cara? Ora, foi ele quem trouxe a música sertaneja para os
ouvidos de uma parcela maior do povo brasileiro. Foi ele quem deu o pontapé
inicial para a popularização do estilo, isso nos anos 10 do século passado. 100
anos atrás. Ele quem ajudou a popularizar artistas como Raul Torres &
Florêncio e outros da mesma época, deixando o caminho aberto para o surgimento
de novos artistas.
Tonico
e Tinoco:
A
primeira mega dupla sertaneja. Não há artista dos anos 60 pra cá que não se
digam influenciados por estes dois. Surgiram para o Brasil em 1944, mas se
consagraram em 1946, com o sucesso da música Chico Mineiro. A popularidade era
tamanha que em 1970 chegaram a estrear um espetáculo junto com a Rita Lee. O
show, batizado de Nhô Look, foi realizado naquele ano na Fenit, na capital
paulista.
Chitãozinho
e Xororó:
A
dupla mais importante da história da música sertaneja. Muitos dizem que Tonico
& Tinoco são os mais importantes, mas Chitãozinho & Xororó é que são.
Ora, foram os primeiros a vender um milhão de cópias de um único disco, isso em
1983.
Foram os primeiros a tocar em rádio FM, sendo que até então só as AMS tocavam música sertaneja. Não há quem conteste sua contribuição. Influenciaram toda uma geração seguinte, que veio arrebentando para, a partir dos anos 90, mudarem completamente o panorama do segmento.
Uma dupla que influenciou muito o Chitãozinho e Xororó foi Jacó e Jacózinho.
Foram os primeiros a tocar em rádio FM, sendo que até então só as AMS tocavam música sertaneja. Não há quem conteste sua contribuição. Influenciaram toda uma geração seguinte, que veio arrebentando para, a partir dos anos 90, mudarem completamente o panorama do segmento.
Uma dupla que influenciou muito o Chitãozinho e Xororó foi Jacó e Jacózinho.
Leandro
& Leonardo / Zezé di Camargo & Luciano:
Eu
não consigo separar as duas duplas quando o assunto é essa contribuição para a
música sertaneja e essa influência nas gerações futuras. Eles foram o exemplo
maior dessa explosão sertaneja que se deu a partir do início dos anos 90.
A urbanização definitiva do estilo, com o sucesso estrondoso nos grandes centros. Só Leandro & Leonardo chegaram a vender mais de 20 milhões de cópias com apenas nove discos lançados.
Zezé di Camargo & Luciano lotaram as salas de cinema do Brasil com um filme que contava sua história. Talvez Zezé di Camargo & Luciano tenham influenciado mais as novas gerações em questão de estilo do que Leandro & Leonardo. Mas os números alcançados pelas duas duplas não nos permitem separá-los num ranking desse tipo.
Essas duas duplas receberam também alguma influência de Milionário e Zé Rico.
A urbanização definitiva do estilo, com o sucesso estrondoso nos grandes centros. Só Leandro & Leonardo chegaram a vender mais de 20 milhões de cópias com apenas nove discos lançados.
Zezé di Camargo & Luciano lotaram as salas de cinema do Brasil com um filme que contava sua história. Talvez Zezé di Camargo & Luciano tenham influenciado mais as novas gerações em questão de estilo do que Leandro & Leonardo. Mas os números alcançados pelas duas duplas não nos permitem separá-los num ranking desse tipo.
Essas duas duplas receberam também alguma influência de Milionário e Zé Rico.
Bruno
& Marrone:
Foram
eles que quebraram a hegemonia de uma trinca de duplas que durou mais de 10
anos. Foram eles que mostraram para as duplas sertanejas do Brasil que era
possível sim se sobressair perante um mercado monopolizado.
Eles foram à prova de que o povão já estava de saco-cheio dos mesmos artistas, o mesmo método de trabalho, o mesmo estilo. Eles trouxeram algo novo. Tanto no estilo vocal quanto no modo de tocar música sertaneja.
As mega-produções deram espaço para produções mais modestas e nem por isso piores. Muito pelo contrário. Toda essa geração que hoje aí está conseguiu destaque devido a essa quebra de paradigma. Bruno & Marrone abriram espaço para os novos.
Eles foram à prova de que o povão já estava de saco-cheio dos mesmos artistas, o mesmo método de trabalho, o mesmo estilo. Eles trouxeram algo novo. Tanto no estilo vocal quanto no modo de tocar música sertaneja.
As mega-produções deram espaço para produções mais modestas e nem por isso piores. Muito pelo contrário. Toda essa geração que hoje aí está conseguiu destaque devido a essa quebra de paradigma. Bruno & Marrone abriram espaço para os novos.
Talvez
vocês podem estar se perguntando onde fica a dupla o Milionário & José Rico
e o Tião Carreiro nessa seqüencia? Mas o fato é que esses artistas mencionados
acima influenciaram mais os sucessores que as duplas cuja ausência vocês podem
vir a questionar.
Milionário & José Rico, por exemplo, venderam horrores, mas sua influência não foi tão grande quanto à das duplas e artistas mencionados. Assim como Tião Carreiro, que inovou tanto no jeito de tocar viola quanto no de cantar. Mas esse estilo que ele criou não foi o que influenciou as gerações seguintes.
Ele era único, claro, mas dentre os artistas que o sucederam, pouquíssimos se valeram abertamente de sua influência. Se assim o fosse, o pagode de viola e o jeito grave de cantar teriam dominado o mercado.
Mas nós temos também o Capitão Furtado, Tedy Vieira e o Raul Torres. Todos esses caras aqui fizeram e muito pela verdadeira música sertaneja no Brasil.
Claro que existem muitos outros, se eu fosse citar todos à lista seria imensa, mas não influenciaram tanto, quase não tiveram seguidores, isso não quer dizer que não tiveram a sua importância na divulgação da música sertaneja neste ciclo nesta lista citada é que os seguidores mais se identificaram.
Aqui fecha um ciclo e começa outro que estarei falando num outro seguimento.
Helena Emilia.
Milionário & José Rico, por exemplo, venderam horrores, mas sua influência não foi tão grande quanto à das duplas e artistas mencionados. Assim como Tião Carreiro, que inovou tanto no jeito de tocar viola quanto no de cantar. Mas esse estilo que ele criou não foi o que influenciou as gerações seguintes.
Ele era único, claro, mas dentre os artistas que o sucederam, pouquíssimos se valeram abertamente de sua influência. Se assim o fosse, o pagode de viola e o jeito grave de cantar teriam dominado o mercado.
Mas nós temos também o Capitão Furtado, Tedy Vieira e o Raul Torres. Todos esses caras aqui fizeram e muito pela verdadeira música sertaneja no Brasil.
Claro que existem muitos outros, se eu fosse citar todos à lista seria imensa, mas não influenciaram tanto, quase não tiveram seguidores, isso não quer dizer que não tiveram a sua importância na divulgação da música sertaneja neste ciclo nesta lista citada é que os seguidores mais se identificaram.
Aqui fecha um ciclo e começa outro que estarei falando num outro seguimento.
Helena Emilia.
MEU CANTINHO PREFERIDO
- HELENA EMILIA
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