AS PALAVRAS

 

 

 

 

 

Gostaria de escrever as palavras mais bonitas, a poesia mais inspiradora…
Que de mim pudesse sair.
Às vezes sinto-me como uma louca à procura do bem dizer/escrever, mas só dizendo/escrevendo tolices....
Porque já tudo foi dito e escrito de “sei lá” quantas maneiras diferentes.

Mas é aí que reside a grande habilidade do ser humano.
Na sua capacidade infinita de “falar” sempre do mesmo e sempre de forma desigual.
Única.
Mudam-se as rimas, os versos, as estrofes. Procuram-se os sinônimos, as metáforas, as alegorias…
Escolhe-se o verso branco, a trova ou o soneto…
Mas o amor continua a ser o Amor.
A paixão continua a despertar vulcões.
A saudade é sempre a ausência triste.
O mar, o sol, as estrelas e a lua viajam constantemente para a folha em branco do poeta.
E etc., etc.

Como gosto das palavras e dos incontáveis arranjos que se podem fazer com elas.
Sinto-me, ainda, criança na escola a aprender a escrever. Sempre.
Serei sempre estudante.
Das palavras.
AS PALAVRAS Gostaria de escrever as palavras mais bonitas, a poesia mais inspiradora… Que de mim pudesse sair. Às vezes sinto-me como uma louca à procura do bem dizer/escrever, mas só dizendo/escrevendo tolices.... Porque já tudo foi dito e escrito de “sei lá” quantas maneiras diferentes. Mas é aí que reside a grande habilidade do ser humano. Na sua capacidade infinita de “falar” sempre do mesmo e sempre de forma desigual. Única. Mudam-se as rimas, os versos, as estrofes. Procuram-se os sinônimos, as metáforas, as alegorias… Escolhe-se o verso branco, a trova ou o soneto… Mas o amor continua a ser o Amor. A paixão continua a despertar vulcões. A saudade é sempre a ausência triste. O mar, o sol, as estrelas e a lua viajam constantemente para a folha em branco do poeta. E etc., etc. Como gosto das palavras e dos incontáveis arranjos que se podem fazer com elas. Sinto-me, ainda, criança na escola a aprender a escrever. Sempre. Serei sempre estudante. Das palavras.

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