quinta-feira, 31 de maio de 2012

Fique Comigo




 










Não vá embora
Eu preciso do seu amor
Porque você é o único
Por quem eu estive sonhando
Não vá embora
Não feche a porta
Porque você é o único
Que eu estive esperando
Venha, segure-me bem forte
Eu preciso da sua luz
Apenas venha e me leve
Para o lugar que eu quero estar,

Fique comigo
Amor é tudo pelo que eu rezo
Fique comigo
Me de força para continuar
Fique comigo
E corações certamente vão
Achar o caminho
Fique comigo
Seja meu abrigo
Quando os anjos desaparecerem

A SABEDORIA DE ENVELHECER BEM


A SABEDORIA DE ENVELHECER BEM


A maior sabedoria não está em saber envelhecer, mas em como viver, de forma sábia, o dia-a-dia. É uma decorrência natural, pois geralmente não sentimos que estamos envelhecendo e não nos consideramos velhos quando atingimos uma idade mais madura.
Dizem que saber envelhecer é o mesmo que produzir uma obra de arte no dia-a-dia. È verdade, pois as coisas não acontecem da noite para o dia. De forma natural, no decorrer da vida, nós vamos encaixando a elas e modificando nosso modo de ser, mesmo sem querer. Entender que a velhice está implícita na juventude, da mesma forma que a morte na vida, é uma maneira de aceitar os aspectos opostos da existência. O segredo do saber envelhecer é conservar a autoestima, continuando a ser interessante para si próprio e para os outros. Amar a vida, as pessoas, alimentar sonhos, ocupar a mente com alguma atividade são excelentes formas de manter-se emocionalmente equilibrado.
Dizem os geriatras que as pessoas devem fazer exercícios físicos e mentais em todas as fases da vida, cuidando do corpo com uma alimentação sadia, sem excessos, sem abusos, exercitando-se com algum trabalho, mesmo quando aposentadas. Assim, é evidente que com a idade haver uma evolução de hábitos, formas de se comportar, se vestir etc..
É importante, ainda, cultivar as amizades, acompanhar o crescimento e a mudança dos jovens, sem o isolamento próprio de quem se acha fora de época. O elemento fundamental para isso é manter o interesse pela vida e continuar amando. Raramente quem teve muitos amigos, doou muito de si e se preocupou com os outros termina sua vida sozinha. Por isso, buscar novas amizades, inclusive jovens, permite um contínuo renovar-se. O mundo de hoje é muito agressivo e, se a pessoa não se coloca dentro dele, acaba marginalizada por seu próprio modo de vida.
O ser humano normal gosta de viver, de participar, de trocar experiências, enriquecendo a si e aos outros. O importante é não julgar que já não se podem curtir as coisas boas que a vida oferece, porque a velhice chegou. À medida que a pessoa caminha em idade, não apenas enriquece a cabeça, o espírito. De certa forma, construiu alguma coisa. È hora, então, de curtir suas realizações. Como? Sendo o mais natural possível.
Da mesma forma que se educa uma criança desde o dia em que nasce para ser honesta equilibrada e trabalhadora. Educamo-nos diariamente para a velhice, conhecendo-nos melhor, usando como bandeira as próprias qualidades, discernindo os atos pessoais, e tentando ver onde estão às falhas para corrigi-las, sem lhes passar um spray. À vida se renova a cada dia, e é preciso acompanhá-la. Quem não se interessa por isso é velho, mesmo que tenha 20 anos de idade.
A pessoa envelhece mantendo e acentuando suas próprias características. Quem normalmente é neurastênico, será um velho chato e insuportável, pois sem as censuras normais das outras idades, mostrará com mais naturalidade sua irritabilidade. Ao contrário, quem é dócil, manso, será um velhinho doce, que agrada a todo mundo. Basta observar as pessoas que vivem ao nosso lado. Nesse particular, entra muito, também, a forma como a pessoa aceitou as oportunidades de crescimento que a vida lhe ofereceu.
A idade madura e a velhice evidenciam a experiência. Meu avô costumava dizer que ele não era velho era antigo. O antigo tem valor cultural, de conhecimento, experiência, beleza, sabedoria, história. Assim deveriam ser considerados os nossos velhos, por nós e pela sociedade.

Helena Emilia.

Fonte: Revista Familia Cristã

HISTÓRIA DO SAMBA

                                    



                                                      


                                                                HISTÓRIA DO SAMBA

                                                   
               O samba é um gênero musical do qual deriva um tipo de dança de raiz africana, que se originou na Bahia no século XIX, mas foi no Rio de Janeiro que criou raiz e se desenvolveu. O samba de roda baiano,  em 2005 se tornou um Patrimônio da Humanidade da Unesco, foi uma das bases para o samba carioca. Dentre suas características originais, está uma forma onde a dança é acompanhada por pequenas frases melódicas e refrões de criação anônima.
Nessa  época se alguém fosse pego cantando ou dançando samba poderia ir para a cadeia sendo que o samba era intimamente ligado a cultura negra que naquela época era mal vista devido ao extremo preconceito. Porém no inicio dos anos 40 o samba passou a ser considerado como ritmo nacional, como uma das marcas do Brasil. A partir de então foi só evolução tanto de instrumento como da maneira de tocar e cantar o samba abrindo portas para uma extrema variedade e mais pessoas pararam ouvir o samba e admirar. Sendo assim, hoje em dia não é a toa que esse seja um ritmo que uma grande quantidade de pessoas gostam muito, e tem muitas chances de crecer cada vez mais. Apesar de existir em várias partes do país - especialmente nos Estados da Bahia, do Maranhão, de Minas Gerais e de São Paulo - sob a forma de diversos ritmos e danças populares regionais que se originaram do batuque, o samba como gênero musical é entendido como uma expressão musical urbana do Rio de Janeiro, onde esse formato de samba nasceu e se desenvolveu entre o final do século XIX e as primeiras décadas do século XX. Foi no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, que a dança praticada pelos escravos libertos entrou em contato e incorporou outros gêneros musicais tocados na cidade, adquirindo um caráter totalmente singular. Desta forma, ainda que existissem diversas formas regionais de samba em outras partes do país, samba carioca urbano saiu da categoria local para ser alçado à condição de símbolo da identidade nacional brasileira durante a década de 1930. Um marco dentro da história moderna e urbana do samba ocorreu em 1917, no próprio Rio de Janeiro, com a gravação em disco de "Pelo Telefone", considerado o primeiro samba a ser gravado na Brasil (segundo os registros da Biblioteca Nacional). A canção tem a autoria reivindicada por Ernesto dos Santos, mais conhecido como Donga, com co-autoria atribuída a Mauro de Almeida, um então conhecido cronista carnavalesco. Na verdade, "Pelo Telefone" era uma criação coletiva de músicos que participavam das festas da casa de tia Ciata, mas acabou registrada por Donga e Almeida na Biblioteca Nacional. “Pelo Telefone" foi a primeira composição a alcançar sucesso com a marca de samba e contribuiria para a divulgação e popularização do gênero. A partir daquele momento, esse samba urbano carioca começou a ser difundido pelo país, inicialmente associado ao carnaval e posteriormente adquirindo um lugar próprio no mercado musical. Surgiram muitos compositores como Heitor dos Prazeres, João da Baiana, Pixinguinha e Sinhô, mas os sambas destes compositores eram amaxixados conecidos como samba maxixe. Os contornos modernos desse samba urbano carioca viriam somente no final da década de 1920, a partir de inovações em duas frentes: com um grupo de compositores dos blocos carnavalescos dos bairros do Estácio de Sá e Osvaldo Cruz e com compositores dos morros da cidade como em Mangueira, Salgueiro e São Carlos. Não por acaso, identifica-se esse formato de samba como "genuíno" ou "de raiz". A medida que o samba no Rio de Janeiro consolidava-se como uma expressão musical urbana e moderna, ele passou a ser tocado em larga escala nas rádios, espalhando-se pelos morros cariocas e bairros da zona sul do Rio do Janeiro.  O samba moderno urbano surgido a partir do início do século XX tem ritmo basicamente 2/4 e andamento variado, com aproveitamento consciente das possibilidades dos estribilhos cantados ao som de palmas e ritmo batucado, e aos quais seriam acrescentados uma ou mais partes, ou estâncias, de versos declamatórios. Tradicionalmente, esse samba é tocado por instrumentos de corda (cavaquinho e vários tipos de violão) e variados instrumentos de percussão, como o pandeiro, o surdo e o tamborim. Por influência das orquestras norte-americanas em voga a partir da Segunda Guerra Mundial, e pelo impacto cultural da música dos EUA no pós-guerra, passaram a ser utilizados também instrumentos como trombones e trompetes, e, por influência do choro, flauta e clarineta. Com o passar dos anos, surgiram mais vertentes no seio desse samba "nacional" urbano carioca, que ganharam denominações próprias, como o samba de breque, o samba-canção, a bossa nova, o samba-rock, o pagode, entre outras.
 
Origens do termo samba
 

Existem várias versões acerca do nascimento do termo "samba". Uma delas afirma ser originário do termo "Zambra" ou "Zamba", oriundo da língua árabe, tendo nascido mais precisamente quando da invasão dos mouros à Península Ibérica no século VIII. Uma outra diz que é originário de um das muitas línguas africanas, possivelmente do quimbundo, onde "sam" significa "dar", e "ba" "receber" ou "coisa que cai". Ainda há uma versão que diz que a palavra samba vem de outra palavra africana, semba, que significa umbigada. No Brasil, acredita-se que o termo "samba" foi uma corruptela de "semba" (umbigada), palavra de origem africana - possivelmente oriunda de Angola ou Congo, de onde vieram a maior parte dos escravos para o Brasil. Um dos registros mais antigos da palavra samba apareceu na revista pernambucana O Carapuceiro, datada de fevereiro de 1838, quando Frei Miguel do Sacramento Lopes Gama escrevia contra o que chamou de "samba d'almocreve" - ou seja, não se referindo ao futuro gênero musical, mas sim a um tipo de folguedo (dança dramática) popular de negros daquela época. De acordo com Hiram da Costa Araújo, ao longo dos séculos, as festas de danças dos negros escravos na Bahia eram chamadas de "samba". Em meados do século XIX, a palavra samba definia diferentes tipos de música introduzidas pelos escravos africanos, sempre conduzida por diversos tipos de batuques, mas que assumiam características próprias em cada Estado brasileiro, não só pela diversidade das tribos de escravos, como pela peculiaridade de cada região em que foram assentados. Algumas destas danças populares conhecidas foram: bate-baú, samba-corrido, samba-de-roda, samba-de-chave e samba-de-barravento, na Bahia; coco, no Ceará; tambor-de-crioula (ou ponga), no Maranhão; trocada, coco-de-parelha, samba de coco e soco-travado, no Pernambuco; bambelô, no Rio Grande do Norte; partido-alto, miudinho, jongo e caxambu, no Rio de Janeiro; samba-lenço, samba-rural, tiririca, miudinho e jongo em São Paulo.


        Entre o final da década de 1920 e meados da década de 1940, o samba urbano carioca deixaria de ser considerado expressão local (como são tidos sambas em outras partes do país). Graças ao Estado, alcançaria status de símbolo "nacional". Esse samba oriundo de uma região do Rio de Janeiro espalhava-se por outras áreas da cidade, não apenas com os sambas de carnaval, mas também com novas formas dentro do estilo moderno carioca, como o samba-canção e o samba-exaltação. Difundidos pelas ondas do rádio, estes estilos cariocas seriam conhecidos em outras partes do Brasil, que, com a influência do governo federal brasileiro (mais propriamente partir dos projetos político-ideológicos do Estado Novo de Getúlio Vargas), elevaria o samba local da cidade do Rio de Janeiro à condição de samba "nacional" - muito embora existam outras formas e práticas do samba no país. A aproximação do Estado brasileiro com a música popular deu-se também pela oficialização, em 1935, do desfile de carnaval pela Prefeitura do então Distrito Federal. No período de consolidação do samba carioca como "samba nacional", surgiram uma nova safra de interprétes, que obtiveram grande sucesso radiofônico, como Francisco Alves, Mário Reis, Orlando Silva, Silvio Caldas, Carmen Miranda, Aracy de Almeida, Dalva de Oliveira, entre outros, e despontaram muitos compositores oriundos da classe média, como Noel Rosa, Ary Barroso, Lamartine Babo, Braguinha (conhecido também como João de Barro) e Ataulfo Alves. E mais tarde, Assis Valente, de Ataulfo Alves, de Custódio Mesquita, de Dorival Caymmi, de Herivelto Martins, de Pedro Caetano, de Synval Silva, que conduziram esse samba para caminhos ao gosto da indústria musical

Como símbolo musical nacional - a cantora luso-brasileira Carmen Miranda, bastante popular à época, conseguiu projetar esse samba internacionalmente a partir de filmes    
                                                                        
Vila Lobos foi um dos intelectuais renomados que reconheceu o valor do samba.                                                  
             
   A partir da década de 1940 e ao longo da década de 1950, o samba recebeu novas influências de ritmos latinos e norte-americanos. As concentrações urbanas provocaram o aparecimento das primeiras danceterias populares, as chamadas gafieiras, palco para estilos novos que surgiriam dentro do seio do samba, como são os casos dos sincopados samba-choro e samba de gafieira. O samba-de-gafieira foi um sub-gênero surgido sob influência de ritmos latinos e norte-americanos - geralmente instrumentais e tocados por orquestras norte-americanas (adequada para danças praticadas em salões públicos, gafieiras e cabarés) - que chegavam ao Brasil em meados da década de 1940 e ao longo da década de 1950. Nesta década surgiu também a sambalada - uma espécie de samba-canção com letras românticas e ritmo lento como as baladas lançadas no mercado brasileiro.  No final da década de 1950, nasceria o principal a Bossa Nova. Nascida na zona sul do Rio de Janeiro e fortemente influenciado pelo jazz, a Bossa Nova marcaria a história do samba e da música popular brasileira com uma acentuação rítmica original - que dividia o fraseado do samba e agregava influências do impressionismo erudito e do jazz - e um estilo diferente de cantar, intimista e suave. Após precursores como Johnny Alf, João Donato e músicos como Luís Bonfá e Garoto, este sub-gênero foi inaugurado por João Gilberto, Tom Jobim e Vinicius de Moraes, e teria uma geração de discípulos-seguidores como Carlos Lyra, Roberto Menescal, Durval Ferreira e grupos como Tamba Trio, Bossa 3, Zimbo Trio e Os Cariocas. Com a bossa nova, o samba se afastou ainda mais de suas raízes populares. A influência do jazz aprofundou-se e foram incorporadas técnicas musicais eruditas. A partir de um festival no Carnegie Hall de Nova York, em 1962, a Bossa nova alcançou sucesso mundial. Mas ao longo das décadas de sessenta e setenta, muitos artistas que surgiam - como Chico Buarque de Holanda, Billy Blanco, Martinho da Vila e Paulinho da Viola defenderam o retorno do samba a sua batida tradicional, com a reaparição de veteranos como Candeia, Cartola, Nelson Cavaquinho e Zé Kéti.
No começo da década de 1970, novamente o samba viveria um período de revalorização, que projetaria cantoras como Alcione, Beth Carvalho e Clara Nunes - ambas com grandes vendagens de discos, além do cantor Roberto Ribeiro e dos compositores João Nogueira, Nei Lopes e Wilson Moreira. O samba passou a ser novamente muito executado nas rádios, com grande destaque para sua vertente partido-alto e com o domínio das paradas de sucesso por artistas como Martinho da Vila, Bezerra da Silva, Clara Nunes e Beth Carvalho.Na virada da década de 1960 para a década de 1970, o jovem Martinho da Vila daria uma nova face aos tradicionais sambas-enredo consagrados por autores como Silas de Oliveira e Mano Décio da Viola, compactando-os e ampliando sua potencialidade no mercado musical. Além disso,                          Martinho popularizaria o estilo do samba-de-partido-alto (com canções como "Casa de Bamba" e "Pequeno Burguês"), lançadas no seu primeiro álbum em 1969.


 


Depois de um período de esquecimento onde as rádios eram dominadas pela Disco Music e pelo rock brasileiro, o samba consolidou sua posição no mercado fonográfico na década de 1980. Compositores urbanos da nova geração ousaram novas combinações, como o paulista Itamar Assumpção, que incorporou a batida do samba ao funk e ao reggae em seu trabalho de cunho experimental. Mas foi no início da década de 1980 que o samba reapareceu no cenário brasileiro com um novo movimento, chamado de pagode. Com características do choro e um andamento de fácil execução para os dançarinos, o pagode é basicamente dividido em duas tendências. A primeira delas é mais ligada ao partido-alto, também chamada de pagode de raiz, que conservava a linhagem sonora e fortemente influenciada por gerações passadas. A segunda tendência, considerada mais "popular", ficou conhecida como "pagode-romântico" e passou a ter grande apelo comercial na década de 1990 em diante.   Nascido no final da década anterior, por meio das rodas de samba que um grupo de cantores e compositores faziam embaixo da tamarineira da quadra do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, o pagode era um samba renovado, que utilizava novos instrumentos que davam uma sonoridade peculiar àquele grupo, como o banjo com braço de cavaquinho (criado por Almir Guineto) e o tantã (criado por Sereno), e uma linguagem mais popular. Pontuado pelo banjo e pelo tantã, o pagode seria uma resposta ao ocaso do samba no início dos anos oitenta, que teria obrigado os seus seguidores a se reunirem em fundos de quintal para mostrar suas novas composições diante de uma platéia de vizinhos. Este ramal do samba, movido a partido-alto, revelaria inicialmente nomes como Almir Guineto, Jorge Aragão, Jovelina Pérola Negra e Zeca Pagodinho (o único que se firmaria ao fim da onda inicial) - além do Grupo Fundo de Quintal, que revelaria ainda a dupla Arlindo Cruz e Sombrinha. Também partideiro, da década anterior, Bezerra da Silva emplacaria seus chamados "sambandidos", canções com enredos que documentavam a guerra civil da sociedade partida.

Zeca pagodinho um dos sambistas mais populares do Brasil.

                                                        
 









                                                              


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