sábado, 20 de abril de 2013

Ministro da Saúde de Angola sem informação sobre portugueses infectados pela dengue

19/04/2013 - 14:40

As autoridades sanitárias angolanas não foram notificadas dos casos de mais de 20 portugueses infectados com dengue em Angola e que recebem tratamento em Portugal, disse, em Luanda, o ministro da Saúde de Angola, avança a agência Lusa.

Em conferência de imprensa, na quinta-feira, para falar sobre a situação da dengue em Angola, o ministro angolano da Saúde, José Van-Dúnem, disse que a informação sobre os casos de portugueses infectados não chegou às autoridades sanitárias angolanas "pelo canal próprio, que é o canal oficial da Organização Mundial de Saúde (OMS)".

"Essas coisas, infelizmente, não são notificadas através da televisão. Há sistemas. Porque todos nós somos Estados membros da OMS e país a país comunica-se, ou através dos escritórios da OMS do país para a outra região, para fazer a comunicação da doença", referiu o governante angolano.

José Van-Dúnem admitiu a possibilidade de as pessoas poderem ter sido infectadas em Angola ou "na Madeira, como noutro sítio qualquer".

As infecções dos doentes portugueses, que estiveram em Angola, - oito, em Março, e 11, em Abril, - foram identificadas na consulta pós viagem do Instituto de Higiene e Medicina Tropical, disse um especialista do IHMT, na segunda-feira, à agência Lusa.

O ministro angolano da Saúde disse que, neste momento, foram notificados no país 50 casos de dengue, com 31 amostras positivas e 19 negativas, todos em Luanda e sem o registo de nenhuma morte.

O Ministério da Saúde tem algumas medidas em curso para controlar a doença, como a montagem de unidades sanitárias sentinelas para a vigilância de casos de síndromes febris nas principais unidades sanitárias de Luanda e periferia e sistemas de vigilância epidemiológica e campanhas de informação para a população sobre a doença.

A dengue é uma doença que pela primeira vez foi notificada em Angola e as autoridades sanitárias admitem que a sua origem esteja ligada ao movimento migratório entre este país africano e o Brasil.

"Há um grande movimento para o Brasil e do Brasil para Angola é natural que as pessoas que vão para o Brasil possam ser infectadas pela doença e cidadãos brasileiros que se desloquem aqui possam ser portadores assintomáticos da doença e sejam veículo", disse José Van-Dúnem.

"Este é um risco que decorre da abertura e da universalidade dos países, não podemos fazer nada. Temos é que estar atentos para quando isso acontecer tratarmos o mais cedo possível, porque quanto mais precoce for o tratamento melhor é o prognóstico", acrescentou.

OMS avalia risco de transmissão humana do vírus H7N9

19/04/2013 - 14:50

A Organização Mundial de Saúde anunciou esta sexta-feira estar a estudar, em Pequim, o caso de três famílias com elementos aparentemente infectados pelo vírus H7N9 da gripe das aves, para avaliar o risco de transmissão humana da doença, avança a agência Lusa.

Cada uma destas três famílias tem mais de um membro aparentemente infectado pelo vírus H7N9.

"O que desconhecemos é o tamanho do icebergue na parte submersa", declarou em conferência de imprensa Michael O'Leary, representante da OMS na China.

Antes dos 87 casos de infecção humana, recentemente registados na China, a estirpe H7N9 da gripe das aves nunca tinha sido transmitida ao Homem. Este vírus causou 17 mortos, maioritariamente no leste do país, em Xangai e nos arredores.

Apesar dos esforços das autoridades, o H7N9 alastrou em pelo menos quatro províncias e nas duas maiores cidades, Pequim e Xangai, do país mais populoso do mundo. A progressão é lenta, mas novos casos de infecção são anunciados todos os dias.

Os "focos familiares" - várias contaminações numa mesma família - são os mais preocupantes para os especialistas, porque podem ser o primeiro sinal de um contágio entre humanos, a hipótese mais temida por ser susceptível de desencadear uma pandemia.

Uma equipa de 15 especialistas estrangeiros está a reunir informações sobre o vírus H7N9, muito difícil de detectar nas aves por ser pouco patogénico e não causar a morte dos animais domésticos.

O presidente chinês, Xi Jinping, pediu esta sexta-feira às autoridades para tomarem medidas eficazes para travar a propagação do H7N9, anunciou o comité central do Partido Comunista Chinês, citado pela agência noticiosa oficial Nova China.

O novo primeiro-ministro, Li Kepiang, ordenou ao Governo para se mobilizar na resposta ao vírus, em duas reuniões realizadas em Pequim, esta semana e na semana passada.

As autoridades chinesas "estão a fazer tudo o que está ao seu alcance para impedir (o vírus) de se propagar", garantiu esta sexta-feira a porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros chinês, Hua Chunying.

Entre as infecções dos últimos dias está a de um habitante de Xangai de 86 anos, que morreu das sequelas do vírus H7N9. Os dois filhos foram hospitalizados, e um deles, de 65 anos, também morreu.

As causas da morte ainda não foram apuradas. O outro filho testou positivo para o H7N9, mas sobreviveu.

Em pelo menos dois dos três "focos familiares", um membro da família foi contaminado enquanto um outro apresentou sintomas "semelhantes no plano clínico e presumíveis de serem os do H7N9", disse O'Leary.

Entre as principais questões a esclarecer está a de que alguns doentes parecem não terem estado em contacto com aves infectadas.

"O primeiro objectivo da investigação é determinar se o (H7N9) se propaga efectivamente, a um nível inferior, entre humanos. Mas, até ao momento, nada indica que estes não sejam exemplos raros" de focos familiares, explicou O'Leary.

"Os elementos de prova continuam a mostrar que as aves são o vector de transmissão, mesmo se os epidemiologistas ainda não estabeleceram o modo (de contágio), clara e solidamente", acrescentou.

Para este especialista, "mais de metade" dos chineses infectados pela gripe das aves H7N9 estiveram em contacto com os animais.

O inquérito dos virologistas e dos especialistas em medicina veterinária vai ser orientado especialmente para esta minoria de vítimas infectadas, algumas das quais já receberam alta hospitalar.

O representante da OMS repetiu que Pequim, perante a preocupante situação do H7N9, estava a fazer prova de transparência nas informações e acesso facultados à organização.

Durante a crise da pneumonia atípica, oriunda na China em 2003, a OMS criticou fortemente Pequim pela demora em dar o alerta e pela tentativa de dissimular a amplitude da epidemia.


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