terça-feira, 20 de agosto de 2013

E é sempre assim

E é sempre assim
Conto de Daniel Teixeira
 
Desde sempre que pensei que as coisas iam ficar por ali. Aliás desde o primeiro minuto que interiormente já pensava isso. Quer dizer, eu já a conhecia um pouco, muito pouco, é certo, mas sabia que havia uma diferença grande entre nós.

Talvez não fosse assim tão grande, essa diferença, afinal e talvez fosse eu mesmo que a fizesse grande. Talvez tenha sido assim tal como as coisas se passam nos dias das nossas vidas quando nem sequer queremos desejar uma coisa que sabemos não poder vir a ter.

O processo para mim é simples, ou é fácil de explicar e é quase evidente que eu o reconheça, o processo. Colocamos essa coisa que não podemos ter muito longe do nosso alcance para não vir a desejá-la e para não sofrermos por não a ter.

Era isso que eu pensava dela, ou era assim mesmo que eu pensava e por mais voltas que tivesse dado às minhas ideias sobre ela dificilmente teria pensado que as coisas não tivessem ficado por ali, quer dizer por ali onde eu as tinha colocado: ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre a forma como alcançá-la.

Depois, bem, depois, passado já bastante tempo de nos conhecermos as coisas deram uma volta, ou mesmo duas, se quisermos. Não sei exactamente como as coisas se foram passando e como o tempo conseguiu influir, mas houve um dia, aquele dia, em que as nossas distâncias diminuíram. E é por isso que eu disse acima que talvez tenha havido duas voltas porque acho que a nossa ideia se aproximou, convergiu, vinda de dois sentidos. De mim e dela.

Foi quase por acaso acho eu, talvez estivéssemos os dois precisados um do outro, ou cada um de nós de um outro. E o que se seguiu foi muito rápido.

Muito rápido mesmo foi aquele passo de proximidade e convergência.

Estivemos envolvidos durante toda a tarde e durante toda a noite: fomos dois rios sedentos de foz, duas cascatas deslizantes em murmúrio, dois corpos em reencontro, duas almas sobrevoando-se.

Depois, bem, depois, veio o sol, quer dizer, o sol da manhã começou a entrar por entre os cortinados, a derramar-se sobre os nossos corpos, sobre os seus cabelos, sobre o seu peito, sobre a sua face.

E foi estranho como me ficou a parecer, em poucos minutos ou mesmo em poucos segundos, que tudo aquilo era absurdo, que não estava tudo certo, que havia ali qualquer coisa ou quase tudo que não tinha lugar e que aquele não era o nosso mundo desejado e não era um mundo a desejar. Foi mesmo estranho, muito estranho. E foi isso que senti, estranheza.

Agora que penso nisso, já passado algum tempo, talvez não tenha sido estranho mesmo, nada estranho, aquilo que senti naquela manhã ensolarada naquele quarto. Foi somente o manifestar daquele meu desejo de manter as coisas como estavam antes, quer dizer, de a manter naquele justo ponto da minha ideia : ela inalcançável e eu sem ambições frustrantes sobre ela.

Daniel Teixeira

Homem de 70 anos vai para no hospital com garfo enfiado no pênis

Homem de 70 anos vai para no hospital com garfo enfiado no pênis


  • Reprodução/International Journal of Surgery
    Australiano enfiou um garfo dentro do canal da uretra e foi parar no médico Australiano enfiou um garfo dentro do canal da uretra e foi parar no médico
Na cidade australiana de Canberra, um homem de 70 anos foi parar no hospital com um garfo de aço de 10 centímetros introduzido dentro de seu pênis após uma noite de loucura.
O australiano chegou ao hospital sangrando e afirmou que tentou introduzir o garfo em sua uretra. Ele só foi ao hospital depois de não suportar mais a dor e ganhar coragem para mostrar o que havia feito.
Para a remoção do objeto os médicos tiveram de submeter o homem a anestesia geral e usar uma grande quantidade de lubrificantes. Ele passa bem e o incidente não causou maiores danos a sua saúde.
Leia mais em: http://zip.net/bwkHdD

terça-feira, 13 de agosto de 2013

As Fases da Música Sertaneja.


Texto de Helena Emília

Os mais novos podem pensar que a música sertaneja é baseada no som que atualmente tem feito bastante sucesso entre o público, como o som das duplas, Jorge & Matheus, Fernando & Sorocaba ou ainda Gustavo Lima e Michel Telo, com seus hits que não param de tocar nas rádios e que são sucessos por todo o Brasil.

Mas as origens deste gênero de música são muito mais antigas, e passam por várias fases e épocas, que são marcadas por estilos e utilizações de diversos instrumentos musicais e o aproveitamento de diversos ritmos e influências musicais de outros gêneros. Por isso, a imprensa especializada divide essas fases como gerações da Música Sertaneja!

Desde o primeiro registo há mais de um século a música sertaneja não parou de se reinventar. Durante um século o gênero sofreu diversas modificações e absorveu influencias que o transformaram na música pop do país. Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar.
O Que Se Compreende Como Sertanejo?
Do ponto de vista gramatical, o sertanejo se refere diretamente com a localidade, pessoas e pontos de referencias distante das áreas urbanas, ou seja, das cidades. Para outros, se refere diretamente o ponto comum com a cultura e hábitos nordestinos, marcados principalmente pela dificuldade de sobrevivência e clima bastante agressivo para a realização de muitas coisas.

Com o passar do tempo, o termo sertanejo passou a ser ligado aos hábitos e costumes que integram a cultura interiorana dos estados de São Paulo, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Paraná, dentre esses hábitos e costumes, obrigatoriamente se abriga a música, que acabou sendo a designação mais popular do termo nos dias de hoje. Esse gênero ficou dividido em algumas fases, que vamos ver a seguir.
O Começo Da Música Sertaneja na Primeira Fase.
Os primórdios da música sertaneja remontam as décadas de 1910 e 1920, fato confirmado pelo recolhimento de letras, músicas e gravações do interior paulista, região norte e central paranaense, sudeste goiano e mato-grossense e sul do triangulo mineiro. Esse movimento foi desenvolvido pelo jornalista Cornélio Pires, que além de escritor, fez sucesso com composições do género denominaram essa fase da Música Sertaneja como Sertaneja Raiz.

Os primeiros nomes que encontraram o sucesso nesse primeiro momento da música sertaneja foram Tonico e Tinoco, Vieira e Vieirinha, o próprio Cornélio Pires e Alvarenga & Ranchinho. O Sertanejo de Raiz era baseado na viola caipira, gaita e instrumentos de cada região, que eram confeccionados artesanalmente. As músicas contavam a história do homem do interior, através de narrativas reais ou fantasiosas em que muitas vezes os próprios autores cantavam suas músicas.
A Segunda Geração.
A música sertaneja deste momento foi profundamente inspirada pela entrada de influências de géneros estrangeiros, que mudaram a «cara» da música sertaneja, promovendo uma evolução do estilo de música, com a introdução de elementos harmônicos da guarânia e da polca paraguaia e também do mariachi mexicano.

Desenvolvida a partir do final da Segunda Grande Guerra, a introdução desses ritmos promoveu, quase que obrigatoriamente a introdução dos instrumentos que faziam parte dos outros ritmos que estavam influenciando a música sertaneja, principalmente a harpa e o acordeão, influências fortes dos ritmos paraguaios.

Deixando um pouco para trás as histórias fantasiosas do homem do interior, a música sertaneja da Segunda geração passou a falar mais de assuntos amorosos, se tornando um pouco mais parecida com o que já conhecemos nos dias de hoje. Nessa fase, os nomes que mais se destacaram foram as Irmãs Galvão, Palmeira e Bia e as Irmãs Castro, além de Tião Carreiro e Milionário e José Rico.
E o Sertanejo Ganhou a Capital: a Popularização Do Sertanejo na Terceira Fase
A terceira fase da música sertaneja foi marcada principalmente pela influência da introdução da Guitarra Elétrica, que estava brilhando na Jovem Guarda e que trouxe uma identidade mais jovem ao gênero musical, além da adesão ao ritmo de alguns artistas de renome.

Um dos maiores responsáveis pela popularização do ritmo na época foi o cantor Sérgio Reis, que já era um nome em ascensão no movimento da Jovem Guarda e que decidiu migrar para a música sertaneja, no início da década de 70. A exposição que Sérgio Reis promoveu à música sertaneja fez com que o ritmo saltasse no gosto do público das Rádios AM, que eram na época o maior palco dessa música nos anos 70 e que foram ganhando espaço na década seguinte nas FMs para depois ganhar definitivamente o gosto do público na televisão, onde algumas músicas foram tão populares que chegaram a participar das trilhas sonoras de novelas, na década de 80.

Quanto aos traços musicais desta terceira fase podemos dizer que o Amor continuou a ser a principal temática das músicas, tanto quando eram composições inéditas nacionais como quando eram releituras de antigos sucessos em inglês. Já no âmbito harmônico, a principal mudança notada foi à exploração dos gritos quase sem fim e do tom de voz mais agudo, que eram sucesso quase garantido entre os fãs do sertanejo.

O gênero começou a ser cada vez mais explorado comercialmente, e as duplas não paravam de surgir em todo o Brasil, pipocando as rádios de sucessos sertanejos entre os anos 80 e 90. Os principais nomes desta terceira geração foram Chitãozinho e Xororó, Leandro & Leonardo, Jean & Giovane, Zezé di Camargo & Luciano e Christian & Ralf, que faziam a alegria de milhares de fãs por todo o país.
O Sertanejo De Quarta Geração - O Sertanejo Universitário
Popularizado, forte e com uma legião fiel de fãs, o ritmo ganhou sua quarta geração baseada principalmente no maior público que possui: jovens universitários. Daí o surgimento do nome Sertanejo Universitário, tão popular nos dias de hoje.

A temática das músicas do ritmo passou a ser a alegria, festas e mesmo situações engraçadas, que entraram no lugar do romantismo presente há duas gerações do gênero. No aspecto musical, a principal mudança foi à adoção cada vez maior de instrumentos eletrônicos nas composições, que proporcionaram uma nova roupagem ao estilo.

Se muitos torcem o nariz para esse tipo de música, é fato que muita gente também gosta e muito do gênero, que se mantém firme e forte mesmo após um século do surgimento das suas raízes.

Por ter surgido depois de um segundo movimento sertanejo, como o sertanejo romântico, este estilo já conta com letras tão regionais e ainda situações vividas por caipiras. Estas músicas normalmente tratam de assuntos do sertanejo romântico e da forma como todos os jovens vêem os assuntos tanto de poligamia como de traição.

Outra explicação para a origem destes movimentos é de cunho social. Pois a partir da década de 90 diversos jovens de regiões de interior dos estados ingressaram em universidades, trazendo consigo seus violões e romperam com o estigma de que o universitário era associado a vários outros estilos musicais.

Com as suas violas e violões eles disseminaram nos campus e repúblicas e valha música sertaneja, e com o passar do tempo foram associando ao violão ou mesmo a viola instrumentos como baixo, guitarra, metais e instrumentos de percussão. O resultado inicial foi uma nova roupagem das antigas.

Tudo vem mudando evoluindo, essa modernização que virou consumo. A música veio mais apelativa para a juventude brincar e dançar. E eu acho que daqui uns anos terão mais uma fase da música sertaneja, pois o mundo está sempre se modernizando e evoluindo cada dia mais.

Helena Emilia.

"Saber que te perdi não foi pior
Pior foi descobrir que não te acho
Que não existe igual ao teu abraço
Pior é não saber o que é que eu faço, agora"

sexta-feira, 2 de agosto de 2013

Palavras Sussurradas!!



 












Existem raios luminosos nos olhos
De quem tem no coração uma razão
Para viver e ser abençoada com os
Mistérios do amor que a vida lhe presenteou.


MEU CANTINHO PREFERIDO

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Gatinha

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