terça-feira, 29 de janeiro de 2013

COMO VIVEMOS HOJE?



 
Texto remetido por Helena Emília Bortoloti
 



Vivemos em um momento em que nossa fragilidade é evidenciada todo tempo. A vida não tem sido fácil para nenhum de nós e a sensação mais forte é a de que somos testados e lançados ao encontro de nossa capacidade de viver. Nossas mentes e emoções têm sido exigidas até quase o seu limite. Se fizermos um balanço de como eram as nossas vidas e sentimentos um tempo atrás, podemos perceber que tudo era bem mais fácil.
Aprendemos que a melhor saída é evitar excessos emocionais, no entanto, como evitá-los se diariamente somos colocados diante de novos desafios? O significado da palavra emoção, Pelo dicionário «é agitação de sentimentos».
E certamente, nós sabemos perfeitamente o que isso quer dizer. Tornamo-nos malabaristas estressados com a necessidade de cumprir metas e resultados no mundo pessoal e profissional. Precisamos vencer e nos superar a todo momentos.
O que não entendemos é que não existem emoções boas ou más, pois, na verdade, o efeito que causam em nós e em nossas vidas depende da maneira que lidamos com elas. Equilíbrio emocional e flexibilidade caminham juntos e exige destreza, autoconhecimento e habilidade psíquica.
Mas até onde somos livres para escolher e lidar com emoções perturbadoras como a paixão e o medo? Como podemos superar nossos limites quando somos remetidos para esse lugar que geralmente fica escondido dentro de nós? Compreender nossos processos mentais e emocionais é o primeiro passo, pois só podemos transformar aquilo que conhecemos.
Conhecendo esses processos, faremos escolhas mais acertadas e ficaremos cada vez menos à mercê de forças desconhecidas por nós. Quem de nós não deseja (e eu diria que isso deve ser a metade de todos nós nesta vida) cultivar emoções serenas e saber manter o controle do desespero nas difíceis adversidades?
As emoções desempenham um papel fundamental nas avaliações e escolhas que fazemos. O que aprendemos a sentir (digo aprendemos por que de fato existe um padrão de funcionamento cristalizado em todas elas) influi diretamente em nossas crenças, nossa saúde e até nossa fisionomia. Algumas reações emocionais são tão arreigadas que acabam por ser desencadeadas antes mesmo de nos darmos conta delas.
Em uma situação de estresse nosso ritmo cardíaco aumenta, a respiração se acelera, os músculos ficam tensos, os vasos sanguíneos se contraem e a pressão arterial se altera. Os traços ficam mais tensos, as sobrancelhas franzidas, os punhos se fecham e a voz mais baixa.
Sem falar nas discussões desnecessárias que muitas vezes provocamos pela falta de controle. Em minha maneira otimista de ver a vida, percebo que, mais uma vez caminhamos unidos à convivência do Universo, em direção ao processo evolutivo.
Quanto mais somos exigidos pela vida, maiores serão os recursos internos que precisaremos descobrir e disponibilizar se quisermos continuar vivos. Infelizmente, a vida neste planeta tem como regra o aprendizado e a expansão de nossa consciência através da dor.
O amor ainda faz parte de um longo aprendizado e ausência das dificuldades com as diferenças. Alguns mestres nos ensinam que todos nós dispomos de mecanismos internos de expansão de consciências que nos leva a uma consciência e natural renuncia de contato com experiências transpessoais que acabam por desenvolver afetos superiores e um maior senso de equilíbrio do eu. Devemos, portanto fazer uma escolha em direção à simplicidade do ser, do existir e do ter, mais conectada à nossa verdadeira essência humana.
A qualidade de vida é uma conquista diária, que só depende de você! Ela não se compra não se empresta, ela se cria dia a dia com as nossas escolhas pessoais. Um bem tão raro, tão compensador e que poucos possuem. Qualidade de vida é o que sociedade atual precisa e o que a nossa geração não consegue entender.
Tudo são ação e reação, suas escolhas de hoje refletem no seu amanhã! Tudo isso nada mais é que a chave para o seu bem estar! Até quando vamos viver sem notar que somos seres dotados de muita emoção cuja razão nem sempre prevalece, quando vamos olhar diante do espelho e decidir por mudar de vida e de rotina.
Vamos pensar nisso!!.
 
.........................

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Visão de Clarice Lispector




 






 


Clarice,
veio de um mistério, partiu para outro.

Ficamos sem saber a essência do- mistério.
Ou o mistério não era essencial,
era Clarice viajando nele.


Era Clarice bulindo no fundo mais fundo,
onde a palavra parece encontrar
sua razão de ser, e retratar o homem.


O que Clarice disse, o que Clarice
viveu por nós em forma de história
em forma de sonho de história
em forma de sonho de sonho de história
(no meio havia uma barata
ou um anjo?)
não sabemos repetir nem inventar.
São coisas, são jóias particulares de Clarice
que usamos de empréstimo, ela dona de tudo.


Clarice não foi um lugar-comum,
carteira de identidade, retrato.
De Chirico a pintou? Pois sim.


O mais puro retrato de Clarice
só se pode encontrá-lo atrás da nuvem
que o avião cortou, não se percebe mais.


De Clarice guardamos gestos. Gestos,
tentativas de Clarice sair de Clarice
para ser igual a nós todos
em cortesia, cuidados, providências.
Clarice não saiu, mesmo sorrindo.
Dentro dela
o que havia de salões, escadarias,
tetos fosforescentes, longas estepes,
zimbórios, pontes do Recife em bruma envoltas,
formava um país, o país onde Clarice
vivia, só e ardente, construindo fábulas.


Não podíamos reter Clarice em nosso chão
salpicado de compromissos. Os papéis,
os cumprimentos falavam em agora,
edições, possíveis coquetéis
à beira do abismo.
Levitando acima do abismo Clarice riscava
um sulco rubro e cinza no ar e fascinava.


Fascinava-nos, apenas.
Deixamos para compreendê-la mais tarde.
Mais tarde, um dia… saberemos amar Clarice.

Carlos Drummond de Andrade

SOU VENTO E AR



 








As vezes, eu sou como o vento
Que passa com toda sua fúria
Levando comigo todas as dores
Que não sentem piedade alguma.

As vezes, eu sou a brisa suave
Que acaricia teu rosto com leveza
E seguindo o meu coração amante
Eu sou sua paixão e o seu amor.

Também, sou o ar que você respira
Sou o sol de todas tuas manhãs frias
Sou o teu sorriso mais lindo gostoso.

Sou a primeira flor a desabrochar
Com seu perfume inebriante
Sou eu o pulsar do seu coração
Resumindo, eu sou o teu amor.

-Joe Luigi-

METADE



 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio;
Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca;
Porque metade de mim é o que eu grito,
Mas a outra metade é silêncio...

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda, ainda que tristeza;
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante;
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade...

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece
E nem repetidas com fervor,
Apenas respeitadas como a única coisa que resta
A um homem inundado de sentimentos;
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo...

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço;
E que essa tensão que me corrói por dentro
Seja um dia recompensada;
Porque metade de mim é o que penso
Mas a outra metade é um vulcão...

Que o medo da solidão se afaste
E que o convívio comigo mesmo
Se torne ao menos suportável;
Que o espelho reflita em meu rosto
Um doce sorriso que me lembro ter dado na infância;
Porque metade de mim é a lembrança do que fui,
A outra metade eu não sei...

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
para me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais;
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço...

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade para faze-la florescer;
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção...

E que a minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade... também.
Oswaldo Montenegro

domingo, 20 de janeiro de 2013

Mais de 70 restaurantes de Brasília participam de festival gastronômico

Menu tem entrada e sobremesa; almoço sai por R$ 34,90, jantar por R$ 47,90.



Começa nesta segunda-feira (21) a 8ª Edição do  BrasíliaRestaurante Week, que oferece preços fixos para almoço e jantar em mais de 70 estabelecimentos participantes. Neste ano, os restaurantes estão oferecendo, até o dia 3 de fevereiro, cardápios com entrada, prato principal e sobremesa ao preço de R$ 34,90 no almoço e R$ 47,90 no jantar.
Sugestão de prato que está no menu de um dos restaurantes participantes do evento (Foto: Daniel Gomes/Divulgação)Sugestão de prato que está no menu de um dos restaurantes participantes do evento (Foto: Daniel Gomes/Divulgação)
Os clientes também poderão fazer doações de R$ 1, destinadas ao Instituto Ayrton Senna e à Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE). A iniciativa é realizada nas cidades que participam do evento gastronômico. Em todo o país, já foram arrecadados mais de R$ 500 mil em doações para instituições de caridade.
De acordo com a organização do evento, o Restaurant Week começou há 20 anos em Nova York. Desde então, ocorre em mais de cem cidades do mundo.
Sobremesa está incluída no preço fixo (Foto: Daniel Gomes/Divulgação)Sobremesa está incluída no preço fixo (Foto: Daniel Gomes/Divulgação)
No Brasil, o festival gastronômico começou em São Paulo, em 2007, com a participação de 45 restaurantes. Segundo os organizadores, a edição do Brasília Restaurant Week é a segunda maior do país, ficando atrás apenas de São Paulo. O evento acontece em 11 capitais.
Chefs criaram pratos especiais para festival (Foto: Daniel Gomes/Divulgação)Chefs criaram pratos especiais para festival
(Foto: Daniel Gomes/Divulgação)
Segundo os organizadores, a proposta é que os chefs, cozinheiros e donos dos estabelecimentos participantes criem pratos  para apresentar aos clientes durante o festival.
A previsão é que 150 mil pessoas frequentem os restaurantes nas duas semanas do evento. Na edição do ano passado  foram vendidos 140 mil menus.
As informações sobre cardápio  e endereços dos restaurantes que participantes podem ser encontradas no site do festival.

Sobre o BBB 13 ( Por Luis Fernando Veríssimo )

Foto: Sobre o BBB 13 ( Por Luis Fernando Veríssimo )

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…. , estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… ,·visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. A nova edição do BBB é uma síntese do que há de pior na TV brasileira. Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência.
Dizem que Roma, um dos maiores impérios que o mundo conheceu, teve seu fim marcado pela depravação dos valores morais do seu povo, principalmente pela banalização do sexo. O BBB é a pura e suprema banalização do sexo.
Impossível assistir ver este programa ao lado dos filhos. Gays, lésbicas, heteros… todos na mesma casa, a casa dos “heróis”, como são chamados por Pedro Bial. Não tenho nada contra gays, acho que cada um faz da vida o que quer, mas sou contra safadeza ao vivo na TV, seja entre homossexuais ou heterossexuais. O BBB é a realidade em busca do IBOPE.
Veja como Pedro Bial tratou os participantes do BBB. Ele prometeu um “zoológico humano divertido”. Não sei se será divertido, mas parece bem variado na sua mistura de clichês e figuras típicas.
Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis? Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna. Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, Ongs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a “entender o comportamento humano”. Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$$$$$$$ $$$$$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores).
Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores. Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa…, ir ao cinema…. , estudar… , ouvir boa música…, cuidar das flores e jardins… , telefonar para um amigo… ,·visitar os avós… , pescar…, brincar com as crianças… , namorar… ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construída nossa sociedade.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013












RIO — Pessoas comuns, quando vão parar no hospital por causa de uma noite de bebedeira, costumam fazer promessas de um futuro abstêmio ou simplesmente pegar leve no próximo Happy Hour. Mas quando o ébrio em questão é aluno do Massachusetts Institute of Technology (MIT), uma das melhores instituições de ensino do mundo, a lição dada pelo copo resulta em algo mais criativo: cubos de gelo high-tech que, por meio de sensores, alertam quem bebe para a iminência da embriaguez.

O inventor é Dhairya Dand, jovem de 23 anos que foi hospitalizado depois de perder os sentidos com os drinks de uma festa no campus do MIT. A administração da universidade quis puni-lo com a exigência de que ele escrevesse uma pesquisa de 20 páginas sobre os riscos do álcool, mas o aluno do Media Lab apresentou como alternativa a ideia para os cubos inteligentes, disse Dand ao tabloide “Daily Mail”.
Os cubos são feitos com uma espécie de gelatina e carregam uma lâmpada LED, acelerômetro (sensor comum em celulares que monitora os movimentos dos aparelhos) e transmissores infravermelho. A LED exibe as cores do sinal de trânsito de acordo com a velocidade de ingestão do álcool e também a quantidade ingerida. Quando verde, a mensagem é de que a noite está apenas começando. Se vermelho, indica que é hora de parar por ali. Já o acelerômetro calcula quantas vezes o copo foi erguido, estimando com 80% de precisão, garante o dono do invento, o nível de álcool no sangue.
Caso quem está bebendo não respeite os alertas, prosseguindo com os goles, os cubos são capazes de enviar SMSs a seus amigos (por meio do smartphone do bêbado) em que comunica o estado lamentável do sujeito e pede que o levem para casa.
A invenção de Dand já faz sucesso na internet, onde um vídeo demonstrativo atraiu milhares de visualizações em uma semana. O estudante criou a tecnologia sem pretensões, mas a atenção conquistada fez com que ele passasse a pensar em buscar verba para uma versão comercial dos cubos por meio do site de financiamento colaborativo Kickstarter.

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Superação

 
 
 
 
 
 
 
Jovem com síndrome de Down é aprovado no Vestibular, sem necessidade de
tratamento diferenciado!!

*Discriminação existe, diz mãe do primeiro aluno com Down da UFG. Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí

Aos 21 anos, Kallil tornou-se o primeiro estudante com Síndrome de Down aprovado no vestibular da Universidade Federal de Goiás (UFG). Passados 10 meses, o fato inédito transformou-se em um exemplo de superação para professores e alunos da instituição. Kallil Tavares está no segundo semestre do curso de geografia no campus de Jataí (GO) e contou, em entrevista por telefone, que está “feliz e com muitos amigos”.
A pedagoga Eunice Tavares Silveira Lima, mãe de Kallil, concorda que ele foi bem recebido tanto pelos professores quanto pelos colegas. “Claro que a discriminação existe em todos os lugares, na universidade não é diferente. Algumas pessoas ficam olhando de lado, não se manifestam, mas, em compensação, tem muitos amigos especiais, que participam, ajudam”.
Apaixonado por mapas, Kallil decidiu fazer o vestibular para geografia no ano passado, após concluir o ensino médio em uma escola privada de Jataí. Incentivado pela mãe, ele conseguiu a aprovação, sem correção diferenciada –

* Concorreu em condições IGUAIS a todos os demais candidatos.

domingo, 13 de janeiro de 2013

AMADO!!











Não me perca de vista,
Não me deixe que eu desapareça de sua vida,
Antes de precisar de mim...
Não deixe que eu vá embora,
Sem antes saber quem eu sou,
E quais os meus sonhos,

SONHO

















Eu vi.. sua imagem na brisa , no vento foi como se sua imagem invadisse a mente meus pensamentos.. Eu ouvi... sua voz enquanto o passaro cantava, parei pra observar e das suas palavras de amor eu lembrava.


Você dentro de mim



 











Você dentro de mim
Corre em meu sangue
Pulsa minhas veias
Me parte em dois
Você dentro de mim
Tem a ousadia de me conhecer


Você dentro de mim
Será magia pode até me enlouquecer
Como é que eu posso te mentir se eu sou você
De uma forma tão sutil foi ficando em mim

É assim
O amor não se explica, ignora
Não tem forte ou fraco, não tem sexo
Quando ele chega em forma de paixão

Dê um jeito
Encosto no teu peito pra chorar
Dentro de mim não ha mais lugar
Pra dor nem emoções passageiras

HEB

domingo, 6 de janeiro de 2013

Cansaço - Texto de Daniel Teixeira




Sinto que o percurso é curto e enredado entre os meus e os teus dedos, percorridas que são céleres as distâncias enquanto os nossos corpos permanecem estendidos, deitados como corpos de outros que não nós colados em silêncio que é ao mesmo tempo grito vindo de dentro de nós como o fogo ardendo que não queima.


Seja tudo suor ou lágrimas (nunca se sabe) os nossos desejos antes tão desejados foram agora cumpridos como num relógio e consumidos - deles nada mais resta.

No silêncio dos corpos as argolas de fumo consomem-se no ar enquanto na tua fonte escorre o líquido que te molha e me enerva. E é uma chuva entre ervas que se dilui como eu me diluo nesta vontade de partir para o laranja tardio que aparece atrás do monte e das árvores entrando pela janela aberta onde balouçam as cortinas que não fizeste.

Calmo estou, mesmo assim, calmos estamos (tu estás sempre calma - ou será apática?) e os teus dedos percorrem o percurso do meu corpo. Pudera, não tens outra coisa que fazer senão entreteres-te, brincar, como brincas sempre.

Inebriam-te as sereias cantando à passagem na viela escura em que se tornou o quarto em noite já cansada de navegar e eu vejo-me em rosto inocente, imaginando de novo a vitrina baça da loja, com roupas, cestos e cordas e sinais em fogo de luzes e fumo na neblina em que nos reencontrámos.

Ainda sou o mesmo, ainda me sinto o mesmo. Mas tu já não és...eras livre, filha da rebeldia que o sangue derramado sagrou em mãe forte, senhora da floresta e do deserto. Eu ainda sou, ainda sou, na noite incerta que vibra ainda aos passos dos assassinos da tua vontade de seres.

Cubro-me no meu mundo, tenho medo do teu, mas da sombra escaldante desce sempre o movimento curvo das tuas asas. Estás aí, estás aqui, quisera que não estivesses. Passado tempo, todo o tempo em que ainda tenho de ficar não querendo, uso o manto nocturno mas não sei se o sonho constante nas horas perdidas em ti me volta ao corpo ou se o teu e o meu desejo renascendo vencem a castidade da minha ausência.

Vou descobrindo de novo que estás pronta sem o saber - nunca sabes - e fazemos novamente um todo das nossas duas metades quase como se fosse destino, obrigação, dever ou qualquer coisa assim.

Sem falso pudor fazes o jogo do costume (como eu gostava que fosse a sério!) e arredas-me com a ponta do lenço que te escondeu e tão concreta como a recusa falas da vida e de outra coisa qualquer.

Sou já pedra cinzenta quando teu corpo desce em asas e o teu rosto beija a terra enquanto a brisa afaga os teus cabelos alisados. Sempre tiveste a mania que esse penteado te ficava bem.

Reparo então que a falta que me fazes te faz os olhos um pouco belos. «Valha-me isso», digo para mim mesmo em voz que se não ouve: sempre se reduz o peso do sacrifício.

Daniel Teixeira (Série textos complicados)


MEU CANTINHO PREFERIDO

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