Guardo bem quieto em meu peito,
o muito amor que eu te tenho.
Guardo-o dentro de um coração
triste, silente.
Faço do meu slêncio, o meu
sincero confidente.
Sabe ele a realidade, desse
querer que sinto.
Junto a mim ele viaja, a tantas
paragens distintas.
Finge que é alegre, tenta de várias
maneiras aconselhar-me,dizendo:
- Conta desse amor, de há muito
em teu peito guardado.
Eu faço que não o ouço.
Não vejo para esse amor perspectivas,
de que seja aceito.
Para não mais padecer, deixemo-lo
guardado onde está,que permaneça
desse jeito.
(Roldão Aires)
Membro Honorário da Academia Cabista. ACLAC
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