Cresci com o azul que o mar me ofereceu
por cada dia que com ele passava.
Entrava por ele adentro
afagando as suas vagas,
que se diluíam e, eu com elas brincava,
Chapinhando os respingos
que em mim ficavam .
Olhei em meu redor, vi tudo e nada
contemplei a imensidão
daquela cor sem definição,
que poderia ser azul cinzento
e até, outra variação ausente .
Deixei os meus pensamentos invadirem
o rio que nasce dentro de mim, e
mergulhei, nas minhas ilusões crescentes
viajando no gume, escapado dos tempos.
Sou acordada abruptamente
pelo voo tangente
de uma garça, querendo ser gente;
Mas... os meus sentidos,
guarnecidos por aquele marulhar
esbatido, de mar esquecido
Estava ali , olhando para mim,
que maravilhoso...
Estarrecido, querendo amar.
Olhei , fora da linha do horizonte
onde tudo parece distante
vi ,o nascer do arco íris...
Que se assomava lá mesmo de fronte
aonde os meus sentidos, me levavam
doravante!
Elegante, nas suas diversas cores
Que grandeza, que encanto...
De natureza!
Fundi-me nele,na harmonia
daquele lugar
com os raios do sol cobrindo-me e,
falando-me ao ouvido assim:
As vãs tristezas, vou leva-las comigo
para, a ilha do bom fim.
E foi assim...
que as tirou de mim.
O sol convidou, as nuvens translucidas
para me abraçarem em comunhão
chamando-me de ; " Querida Paixão "
0 comentários:
Postar um comentário