Caminho
Vou seguir minha estrada ensolarada
Solta dum destino que por engano
Me foi atribuído
Sigo , e no mar turbulento de vagas gigantescas
Onde me aprumo ,
Deixando para trás , correntes mágoas e azedume .
Como sou ave , naquela estrada ensolarada
Que por um tudo e por um nada
Escapando por entre laços escarpados
Percorro toda aquela imensidão do oceano .
Agora já mais calmo .Beija minhas alvas penas
Sugando-as de todo o mal.
Mas , como sou ainda uma simples ave
Estou feliz , as minhas penas do meu corpo ,
Estão luzidias , brilhantes de luz
Como um rio sereno . Que ao passar deixa para trás
Um rastro limpo e frio .
Respingando aqui e ali gotinhas , para curar
todo o vazio .
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