Com a saudade esculpida
E estacionada no meu corpo
A minha alma goteja e divaga
Sílabas que queimam...
Que entram em convulsões poéticas.
Tento enxugar o pranto
Que me cedeste
Mas o tempo fecha-me
Dentro de líricas amargas.
Morro em cada entardecer
Quando a dormência dos dedos
Me soletra… e cala todas as letras.
Sem ti, as palavras ferem-me
E deixam de fazer sentido…
São ardósias frias
E ausentes!
Ofereço-me frágil, aos toques do silêncio
Sorvo toda a saudade, bordada no coração
E na ponta dos meus dedos.
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