domingo, 22 de setembro de 2013

História do Jazz







O Jazz nasceu diretamente da cultura negra. Nas viagens dos navios negreiros da África para os Estados Unidos, os negros que não morriam de doenças eram obrigados a dançar para manterem a saúde.

As danças tradicionais dos senhores os brancos eram as polcas, as valsas e as quadrilhas, e os negros imitavam-nos com o intuito e ridicularizá-los, mas dançavam de acordo com a visão que tinham da cultura europeia, e misturando um pouco com as danças que conheciam.

Dessa forma, surgiu a dança que era uma mistura da imitação dos ritmos europeus com os costumes naturais dos negros.

Em 1740, os tambores foram proibidos no sul dos Estados Unidos para evitar insurreições dos negros. Assim, para executar as suas danças, eles foram obrigados a improvisar com outras formas de som, como palmas, sapateado, e o banjo.

No início do século XX, as danças afro-americanas começaram a entrar para os salões, e a sofrer novas influências: do can-can e do charleston, principalmente. Logo, essa dança que se pode até chamar de «mista», tomou conta dos palcos e da Broadway, transformando-se na conhecida comédia musical. A comédia musical, por sua vez, não é nada mais que o segundo nome dado à dança mais conhecida como jazz.

A cidade de New Orleans teve um papel preponderante no início do desenvolvimento do jazz. A cidade era uma autêntica porta aberta aos sons picantes das Caraíbas e do México, e com uma população negra estabelecida, o crescente da cidade foi uma fonte de desenvolvimentos de novas musicas no início do século.

As brass bands apareceram e tocavam em inúmeras paradas e funerais de forma a consolar os familiares. A acompanhar, as numerosas sociedades de dança pretendiam o concurso de bons músicos. Foi então, sem surpresa que apareceram grandes tocadores de clarinete, Johnny Dodds, Jimmy Noone e Sidney Bechet. Um dos primeiros grandes cornetistas, Joe «King» Oliver e o seu protegido (e futura estrela) Louis Armstrong chegaram a New Orleans com outras influências, assim como também Jelly Roll Morton.

O norte, a cidade de Chicago, se tornou na década de 1920, após o encerramento dos clubes da área de Storyville em New Orleans, o ponto de paragem dos músicos, alguns dos que foram aclamados pelo seu trabalho nesta cidade são Earl Hines, Johnny Dodds, Louis Armstrong e King Oliver. O Jazz começava a ganhar cada vez mais alma com as vendas das gravações feitas na cidade do vento para toda a América. Chicago era um íman para os músicos do Mid-West.

A cidade de New York contribuiu de várias maneiras para o enriquecimento do jazz. O primeiro estilo de piano a ser inserido no jazz foi desenvolvido a partir do ragtime que era muito popular na altura em New York. A cidade era também o centro de todo o negócio da divulgação da música. Também foi aqui que James Reese, o Europeu experimentou o jazz em grandes orquestras. Muitas das suas primeiras gravações podem ser consideradas ragtime, mas as suas gravações mais tardias, em 1919 mostram claramente uma improvisação de simples e puro jazz.

Nos anos 20 apareceram duas orquestras pioneiras que irão afetar determinantemente o futuro do jazz.

A primeira refere-se à de Fletcher Henderson, que reuniu uma banda e tornou-se em 1923 a primeira a aparecer no Cotton Club. Henderson reuniu algumas futuras estrelas como Coleman Hawkins e Don Redman, mas só quando trouxe para a banda Louis Armstrong é que a banda se começou a desenvolver num grupo completamente de jazz, que iria servir de suporte à era do swing.

No princípio da década de 20 Duke Ellingon mudou-se de Washington para New York e começou a desenvolver as suas capacidades como compositor e «arranger» que iriam ser a sua imagem de marca, e que o iria acompanhar durante toda a sua carreira de sucesso.

Outro personagem vindo de New Orleans, com passagem por Chicago, foi Clarence Williams responsável pela organização de gravações de blues e Earl jazz.
No fim dos anos 20, o centro de Jazz dos EUA trocou Chicago por Nova York assim como grandes partes dos músicos fizeram.

Durante os anos 20 e 30 houve diversos grupos conhecidos como Territory Bands a tocar pelas cidades menores dos EUA. Nos finais dos anos 20 Kansas City s Bennie Moten Band adquiriu membros da Walter Page s Blues Devils que tinham sido formados na cidade de Oklahoma. Este grupo mais tarde teria entrada na orquestra de Count Basie. As outras cidades com Jazz scenes foram St. Louis, Memphis e Detroit.

Com a evolução do jazz, a música de dança extremamente bem arranjada tornou-se norma. Quando os músicos brancos, tal como Benny Goodman, aderiu aos arranjos dos negros, o jazz começou a entrar no período do Swing e das Big Bands.

Muitas bandas negras e brancas viajaram ao longo dos EUA enchendo as rádios de swing, um termo que se tornou sinônimo de jazz. Grandes bandas era as de Jimmy Lunceford, Chick Webb, Mills Blue Rythm and Andy Kirk´s Clouds of joy. Apareceram também as/ (os) grandes vocalistas como Ella Fitzgerald, Billie Holiday e Fats Waller.
O Jazz no Brasil
Cerca de cem anos atrás, os músicos brasileiros, como os de qualquer outro país, começaram imitando os americanos tanto na formação de suas jazz bands (anos 1920 e 1930) e big bands (anos 1940 e 1950) quanto nas canções e na maneira de executá-las. A maioria das manifestações jazzísticas dessas épocas ocorria ao vivo e tinha um propósito dançante. O choro era o único gênero musical nacional às vezes encaixado no repertório. Mesmo assim, de uma maneira, digamos, um tanto quadrada.

O Brasil não teve uma tradição de músicos exclusivamente ao jazz, é muito comum a influência desse estilo em alguns gêneros musicais brasileiros: como o samba, bossa nova, MPB, choro, xaxado, maracatu, baião e por vai.

No cenário musical brasileiro há saxofonistas, trompetistas e guitarristas notórios.

O jazz hoje é considerada uma dança de expressão pessoal baseada no improviso, embora muitos dos trabalhos nesta modalidade sejam coreografados, montados principalmente no «Jazz Teatro».

Pesquisado no Google – Montagem Helena Emilia.

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